SIS reajusta mensalidades em janeiro

Tabela de contribuição foi reajustada em 16,28%. Aumento leva em conta a inflação dos serviços de saúde, avaliada em 8,14% em 2020. Esse índice vem sendo multiplicado por dois nos últimos anos para recompor a saúde financeira do plano.
31/12/2020 00h00

O Sistema Integrado de Saúde (SIS) atualizou a tabela de contribuição dos assistidos pelo plano de Saúde em 16,28% a partir deste mês. O reajuste leva em conta a inflação dos serviços de saúde, avaliada em 8,14% em 2020. Esse índice vem sendo multiplicado por dois nos últimos anos por decisão do Conselho de Supervisão do SIS, como uma forma de recompor a saúde financeira do plano.

dinheiro.jpegO coordenador-geral de Saúde do Senado, Kairala Filho, explica que os custos do ano de 2020 foram atípicos para os planos de saúde em boa parte por causa da pandemia de covid-19, que gerou mais exames e necessidade de acompanhamento médico e internações. Além disso, o envelhecimento natural dos usuários do sistema aumenta a demanda por serviços médicos. A contrapartida esperada, que é a chegada de novos titulares mais jovens, é insuficiente para sustentar o envelhecimento.

Qualidade

O ano de 2020 marcou o salto de qualidade do SIS: o credenciamento próprio em complemento à oferta de serviços do Saúde Caixa ganhou parceiros de peso, como os laboratórios Exame e Sabin e hospitais como o Sírio-libanês Brasília, DF Star e Hospital Águas Claras.

Com isso, os beneficiários passaram a ter duas carteirinhas, com toda a oferta garantida pelo Saúde Caixa aliada aos hospitais de notória especialização e serviços diferenciados credenciados diretamente ao SIS.

– Hoje nós temos mais qualidade no nosso plano de saúde, que está mais robusto e ampliado. Esse reajuste garante a saúde financeira do plano, uma vez que estamos aumentando nossa rede própria de serviços para dar excelência ao nosso atendimento – avalia Kairala.

Os titulares, cônjuges e os filhos (ou enteados) menores de 21 ou inválidos, que antes pagavam de R$ 254,07 a R$ 472,93, dependendo da idade, passam a pagar de R$ 295,43 a R$ 549,92.

Como o reajuste é linear, ele fica mais evidente nas categorias que já contribuem com os maiores valores. É o caso dos filhos e enteados maiores de 21 anos e não estudantes – a contribuição mais cara do plano. Na faixa limite de participação – de 31 a 33 anos – o valor subiu de R$ 785,63 para R$ 913,53. A mensalidade de pais economicamente dependentes com mais de 59 anos foi de R$ 691,80 para R$ 804,43.

Confira a nova tabela de contribuição vigente em 2021.