SIS participa de roda de conversa entre conselheiros e beneficiários do plano

Em pauta, temas como fiscalização, controle e competências do Conselho de Supervisão do SIS
01/12/2023 16h35

O alcance da atuação de conselheiros do SIS, os canais de comunicação com o plano e o uso responsável da cobertura em saúde foram alguns dos temas abordados na roda de conversa do SIS realizada no início do mês no Senado. O evento com representantes do plano e beneficiários foi proposto por Anderson Oliveira e Simone Franco, os integrantes do Conselho de Supervisão que representam os servidores da ativa. A dupla foi eleita em abril deste ano para o biênio 2023-2025.

A assessora técnica do SIS, Carla Peixoto, enfatizou a importância do trabalho de comunicação que o plano de saúde tem realizado nos últimos três anos. O site é acessível a qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo e reúne todas as regras de funcionamento e informações importantes sobre o SIS. Além disso, recentemente o WhatsApp se somou aos tradicionais canais de atendimento a beneficiários. 

– Nosso público é de 17 mil pessoas. Menos da metade delas é servidor ativo. As demais são aposentados, pensionistas e dependentes, ou seja, não têm acesso à intranet. Por isso, o site é aberto, bastante completo em conteúdo e está em constante revisão pela nossa equipe de comunicação – detalhou a assessora.

Ela destacou que toda a equipe do SIS está à disposição para resolver qualquer demanda e que grande parte das dúvidas de beneficiários podem ser esclarecidas no site do SIS (www.senado.leg.br/sis).

Controle

A conselheira Simone Franco mencionou a importância de beneficiários fazerem o uso adequado e responsável do plano. Nesse sentido, destacou a recomendação do SIS para que o beneficiário sempre confira se a guia a ser assinada na hora do atendimento descreve os procedimentos que serão realizados. O documento não deve ser assinado se estiver em branco. Afinal, o plano e o beneficiário, por meio da coparticipação financeira, serão cobrados pelo que for posteriormente inserido ou anexado ao documento.

Atento a tudo, o beneficiário Nelson Oliveira pediu mais clareza dos credenciados na apresentação do conteúdo das guias de procedimentos, o que, segundo Carla Peixoto, está sendo objeto de trabalho da equipe de Tecnologia da Informação que atua junto ao SIS.

– Temos buscado melhorar nossas guias para dar mais transparência e isso faz parte de um planejamento para ajudar o nosso beneficiário a ser o maior fiscal do plano. Nós, servidores, não somos apenas usuários, somos também os donos do SIS. É preciso usar com responsabilidade, para não prejudicar financeiramente o plano e não correr o risco de ficar sem ele lá na frente – concluiu.

A aposentada Tereza Cardoso aproveitou o encontro para tirar dúvidas sobre o uso de ambulâncias, que está explicado no menu “serviços” do site do SIS. Na transmissão em tempo real pelo teams, outros participantes do encontro fizeram perguntas sobre saldo devedor e extrato de uso, participação dos senadores no plano, cobertura de pilates, saída compulsória do plano, ações preventivas de saúde, entre outros assuntos.

Conselho

O conselheiro Anderson Oliveira explicou que o Conselho é órgão superior de deliberação do plano e está regulado pelo Anexo VI do Regulamento Administrativo do Senado Federal, aprovado pelo Ato da Comissão Diretora 14 de 2022. Entre as competências do órgão estão: aprovar credenciamento e descredenciamento de instituições prestadoras de serviços em saúde, decidir recursos sobre demandas de beneficiários, fiscalizar a gestão econômico-financeira e patrimonial do fundo de reserva do plano e decidir sobre casos não previstos no regulamento.

As reuniões do colegiado são todas as segundas quartas-feiras de cada mês e a deliberação se dá pela maioria dos votos dos nove integrantes. Cinco deles são conselheiros por serem titulares de cargos de gestão no Senado. Outros quatro são representantes eleitos dos servidores da ativa e dos aposentados. Atualmente, esse segundo grupo é representado por Edward Cattete e Marcelo Muniz.

Carla Peixoto ressaltou que a esfera de atuação dos conselheiros é limitada e eles não podem encaminhar todas as demandas que recebem de beneficiários, uma vez que a competência no Conselho é delimitada pelo próprio regulamento do plano.

 Veja a íntegra da reunião no teams pelo link: https://bit.ly/3sxOEuj