Quem passa o pente-fino nas guias é a perícia do plano, composta por médicos que avaliam os pedidos de pagamento relacionando-os à enfermidade relatada num código conhecido como Classificação Internacional de Doenças (CID). Quando um perito do plano desconfia de alguma cobrança, a equipe processa uma “glosa”, que consiste na checagem meticulosa de todo o faturamento relativo ao evento, desde a entrada até a saída do paciente, antes que o pagamento seja autorizado.

A assessora técnica do SIS, Carla Peixoto, explica que a glosa é uma proteção ao plano e ao beneficiário, porque é nela que todo o atendimento pode ser revisto.

– Precisamos que os participantes do plano estejam atentos e nos avisem caso desconfiem de irregularidades – incentiva a servidora.