ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA AJUDOU NA REDAÇÃO DO ACORDO COM O BIS E O BANCO DO JAPÃO

Da Redação | 08/12/1998, 00h00

O senador Gilberto Miranda (PFL-AM) perguntou ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, qual o escritório de advocacia sediado em Washington (EUA) que assessorou o governo brasileiro na redação e negociação do acordo com Fundo Monetário Internacional (FMI) e demais instituições financeiras. Malan respondeu que foram utilizados serviços do escritório Arnold & Porter, mas somente para os acordos com o Banco do Japão e o Banco de Compensações Internacionais (BIS).O protocolo negociado com o FMI não envolveu qualquer escritório de advocacia, segundo o ministro. "É um memorando precedido apenas de discussões técnicas", disse. O escritório Arnold & Porter, segundo Malan, já foi utilizado em outras ocasiões pelo governo brasileiro.O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) quis saber do ministro as razões nas mudanças da periodicidade na divulgação das reservas internacionais. Há algum tempo as autoridades divulgavam os números sobre as reservas a cada três meses. Suplicy perguntou ao ministro se o governo passou a divulgá-las com maior periodicidade (a cada 15 dias e até mesmo diariamente, em tempo real) por necessidade ou exigências de alguma instituição. Malan disse que a divulgação periódica das reservas é um exemplo da necessidade de padrão na velocidade da informação.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

MAIS NOTÍCIAS SOBRE: