Coloração em bengala pode ajudar a identificar grau de deficiência visual — Rádio Senado
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Coloração em bengala pode ajudar a identificar grau de deficiência visual

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou o projeto que cria um sistema de cores de bengala para identificar o nível de deficiência visual (PL 4.189/2019). A proposta segue para votação em Plenário. Também foi aporvado pela CDH o projeto que institui um selo para incentivar empresas a investirem em inclusão, equidade e diversidade (PL 4.988/2023).

16/05/2024, 18h18 - ATUALIZADO EM 21/05/2024, 16h44
Duração de áudio: 01:55

Transcrição
A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS APROVOU UM SISTEMA DE CORES QUE PODE AJUDAR A IDENTIFICAR O GRAU DE DEFICIÊNCIA VISUAL DE QUEM USA BENGALAS. TAMBÉM FOI APROVADA A CRIAÇÃO DE UM SELO PARA INCENTIVAR A DIVERSIDADE NAS EMPRESAS. A REPORTAGEM É DE LAÍS NOGUEIRA: A condição clínica de pessoas com deficiência visual é classificada em três categorias: cegueira, baixa visão e pessoas surdocegas. Significa que existem diferentes necessidades no dia a dia dessas pessoas; diferenças que precisam ser compreendidas. Um avanço alcançado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado foi a aprovação do projeto de iniciativa do deputado Capitão Alberto Neto, do Republicanos do Amazonas. O texto segue para votação em plenário. O projeto determina que a condição específica da pessoa com deficiência deverá ser identificada de acordo com a cor da bengala que ela usa. A senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, explicou o significado das cores:   (sen. Damares Alves) "A bengala branca, que é para a perda total de visão, conforme o relatório; a bengala verde, para a baixa visão, para as pessoas de baixa visão também usarem a bengala; e a gente tem a surdocegueira, que é essa bengala vermelha, com a faixa branca e vermelha."  O relatório favorável do senador Flávio Arns, PSB do Paraná, foi lido pela senadora Jussara Lima, do PSD do Piauí: (sen. Jussara Lima) "A bengala longa é um importante recurso de orientação e promoção da mobilidade das pessoas com deficiência visual. Funciona como verdadeira extensão do corpo dessas pessoas. O seu uso é capaz de alertar as demais pessoas sobre a condição pessoal de seus usuários e sensibilizar sobre a eventual necessidade de se prestar informações e auxílios." A Comissão de Direitos Humanos também aprovou a criação do selo “Diversidade, Inclusão e Equidade no ambiente de trabalho”. O objetivo é incentivar empresas e órgãos públicos a adotarem práticas de inclusão voltadas para mulheres, pessoas negras e indígenas. A proposta segue para votação na Comissão de Assuntos Sociais. Sob a supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Laís Nogueira.

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