Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Senadoras comemoram sanção da Lei da Tornozeleira Eletrônica para agressores de mulheres e ministro da Previdência vai ao Senado explicar fraudes no INSS.

02/05/2025, 14h00
Duração de áudio: 05:29

Transcrição
SENADORAS COMEMORAM SANÇÃO DO USO DA TORNOZELEIRA ELETRÔNICA POR AGRESSORES DE MULHERES. Medida protetiva não pode ser só no papel, então, a gente está dando uma resposta clara a esses agressores e, acima de tudo, protegendo inúmeras vidas.  MINISTRO DA PREVIDÊNCIA VIRÁ AO SENADO EXPLICAR FRAUDES NO INSS ... EU SOU ROSÂNGELA TEJO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG SENADORAS COMEMORAM A SANÇÃO DO USO DE TORNOZELEIRA ELETRÔNICA PELOS AGRESSORES DE MULHERES COM MEDIDAS PROTETIVAS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. A lei sancionada determina o uso de tornozeleira eletrônica por acusados de violência doméstica e familiar já no momento em que a vítima conseguir uma medida protetiva de urgência. A polícia e a mulher serão avisadas por um aplicativo ou mensagem de texto sobre a proximidade do ex-companheiro. A relatora, senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, acredita que o monitoramento do agressor pode evitar um feminicídio. Tornozeleira, pulseira, um dispositivo que, automaticamente, esse agressor se aproximando da vítima é emitido um alerta e essa vítima pode se salvar.  A lei não especifica o aplicativo, que deverá ser desenvolvido pelas próprias Secretarias de Segurança. A senadora Margareth Buzetti, do PSD de Mato Grosso, afirmou o seu estado desenvolveu um sistema de proteção maior à vítima.  a gente está testando em Mato Grosso um dispositivo eletrônico que avisa as pessoas escolhidas por ela para que também a protejam. Então, se esse cara não se afastar, até 8 ou 9 protetores poderão receber o alerta de que ela está em perigo.  Segundo o Ministério das Mulheres, no ano passado, foram registrados 1.450 feminicídios  A COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE VAI OUVIR O MINISTRO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL SBORE O ESQUEMA DE FRAUDES NO INSS. REPÓRTER PAULO BARREIRA.   O pedido de convite para o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, partiu do senador Rogerio Marinho, do PL do Rio Grande do Norte, após a operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União revelar o esquema que desviou indevidamente mais de R$ 6 bilhões das contas de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.  Parlamentares, como o senador Cleitinho, do Republicanos de Minas Gerais, defendem a criação de uma CPI para que o Senado investigue o caso. (sen. Cleitinho) “É a nossa obrigação criar uma CPMI aqui, uma CPI, para poder investigar e colocar esses canalhas que roubaram dinheiro de aposentado na cadeia. Já o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, afirma que não é justo responsabilizar o atual governo por um esquema que se arrastava há anos.  (sen. Randolfe Rodrigues) “Tiveram três anos em que o ovo da serpente foi fecundado, foi preparado, foi colocado para ser parido, mas agora querem responsabilizar o governo que com sua Controladoria Geral da União iniciou as investigações  A previsão é que a reunião com o ministro Carlos Lupi ocorra na próxima quarta-feira, dia 7.  ESPECIALISTAS DEFENDEM O ACESSO IGUALITÁRIO A MEDICAMENTOS E VACINAS, ALÉM DA AUTONOMIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DO PAÍS NO COMBATE AO CÂNCER. REPÓRTER MARINA DANTAS. O câncer mata cerca de 10 milhões de pessoas por ano e é uma das principais causas de mortalidade global, segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS. Devido ao crescimento descontrolado de células, que pode se espalhar pelo corpo, a doença representa um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Esse foi o tema da sessão de debates temáticos realizada no Plenário do Senado. O objetivo foi discutir o surgimento e o avanço de pesquisas e o desenvolvimento de remédios e vacinas contra o câncer. Para a Dra. Ludhmila Hajjar, coordenadora da Cardio-Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, os avanços no combate ao câncer são promissores, mas é essencial garantir autonomia tecnológica e acesso equitativo para a população. (Dra. Ludhmila Hajjar): "Por saber que essas medicações e essas terapias custam milhões de reais, o nosso dia a dia é discutir a sustentabilidade do sistema de saúde." O Diretor da Divisão de Saúde Global do Ministério de Relações Exteriores, Igor da Silva Barbosa, afirmou que a falta de um marco regulatório sobre medicamentos compromete o controle do câncer e defendeu a soberania científica e tecnológica para garantir a sustentabilidade do sistema de saúde. A sessão de debates temáticos foi realizada a pedido da senadora Dr. Eudócia, do PL de Alagoas, em conjunto com outros 27 senadores.  OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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