Alberto Silva defende associação de lavradores
Da Redação | 06/05/2005, 00h00
- Com isso, vamos tentar mostrar ao país que não é difícil colocar lavradores no campo, produzindo, com a condição de cidadão, em vez de caminhar pelo Brasil afora desnorteados e sem rumo. Vamos cuidar da reforma agrária de outra maneira, pois como está não dá para continuar - sugeriu.
Alberto Silva propôs que o Congresso Nacional crie um grupo de trabalho para avaliar os rumos da reforma agrária e da atuação dos sem-terra. Ele observou que investidores potenciais no Piauí chegam ao estado otimistas com as perspectivas da agricultura local. Muitos deles, porém, acabam desestimulados de investir pela ameaça de que as suas terras venham a ser desapropriadas.
- Os investidores vêem terra e água no Piauí, mas ficam sabendo que existe um certo senhor chamado Ladislau que desapropria terras para a reforma agrária. Por isso, acabam indo para o Maranhão, onde não tem Ladislau, e o Piauí fica cada vez mais abandonado - lamenta.
Ele informou que uma usina de beneficiamento da mamona será montada para atender a lavradores de 14 municípios. Cada um desses lavradores, adiantou, poderá - em vez de negociar a mamona com um atravessador - vender o produto às usinas, que deverão ser montadas em cidades como Paulistana, Picos e Parnaíba.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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