Patrícia Saboya quer tornar obrigatório índice Apgar na rede pública de saúde

Da Redação | 25/06/2004, 00h00

A senadora Patrícia Saboya (PPS-CE) apresentou projeto de lei que obriga as maternidades e serviços hospitalares da rede pública de saúde ou conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS) a utilizarem o registro do índice Apgar no prontuário do recém-nascido e a transcrevê-lo no cartão da criança, em todos os casos de parto.

O índice Apgar foi criado pela anestesista inglesa Virginia Apgar na década de 50 e serve para avaliar as condições de vitalidade do bebê por meio de resposta a cinco itens do exame físico realizado com 1, 5 e 10 minutos de vida, com atribuição de notas que variam de 0 a 2 para cada item avaliado. A nota de 8 a 10 significa que o bebê nasceu em ótimas condições.

A nota 7 significa que o bebê teve uma dificuldade leve. De 4 a 6, uma dificuldade moderada, e de 0 a 3 uma dificuldade de ordem grave. Se as dificuldades não forem resolvidas em poucos minutos, podem levar a alterações metabólicas no organismo do bebê, inclusive a anóxia (falta de oxigenação).

As crianças com diagnóstico de anorexia perinatal ou com média baixa no índice Apgar precisam de acompanhamento posterior do desenvolvimento, principalmente na parte psicomotora.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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