Rodrigo Pacheco defende a vacinação de todos os brasileiros ainda neste ano

Pacheco disse que há a estimativa de oferta de imunizantes para o país, da ordem de 520 milhões de doses, ainda neste ano. A maior parte fornecida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan.
14/04/2021 13h15

BRASÍLIA – Em reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, nesta quarta-feira (14), no Palácio do Planalto, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (Democratas-MG), defendeu a antecipação do cronograma de vacinação no país para que todos os brasileiros sejam imunizados contra o novo coronavírus ainda neste ano. O colegiado, sob comando do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), conta com a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que nesta reunião foi representado por Dr. Luizinho (PP-RJ), além de membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Rodrigo Pacheco defende a vacinação de todos os brasileiros ainda neste ano

Pacheco disse que há a estimativa de oferta de imunizantes para o país, da ordem de 520 milhões de doses, ainda neste ano. A maior parte fornecida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan. Também existe a previsão de recebimento de imunizantes pelo consórcio internacional Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS), e pelas farmacêuticas Pfizer e Janssen. O presidente do Senado ainda solicitou à Queiroga uma deliberação célere da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre as vacinas da Precisa Medicamentos e da União Química. “Fizemos a súplica ao ministro para que se tenha a antecipação desse cronograma e tenhamos toda população brasileira vacinada ainda em 2021, da forma mais breve possível”, afirmou.

Após a reunião do comitê, o senador mineiro também explicou que estão sendo discutidas com o Ministério da Economia (ME) formas para a manutenção e a geração de empregos no Brasil por meio de reedições de duas medidas aprovadas no ano passado: o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). “São ações que precisam ser tratadas com muito zelo pelo Ministério da Economia e que contarão com apoio irrestrito do Congresso Nacional. E esse diálogo com o ministério permanece para se identificar a forma de se fazer isso dentro do regimento, da lei e com a disponibilidade de recursos necessários”, destacou Pacheco.

Ao lado dos membros do colegiado, o presidente do Senado frisou que essas e outras ações discutidas são importantes para o país finalizar, de uma vez por todas, “essa página muito triste da história nacional”. O senador mineiro ainda prestou condolências à Câmara Federal pelo falecimento, na terça-feira (14), do deputado José Carlos Schiavinato (PP-PR), em razão da Covid-19. Até essa data, segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 13,5 milhões de casos da doença e 358.425 mortes. Em paralelo, aproximadamente 11% da população brasileira recebeu a primeira dose dos imunizantes, a principal medida de combate à pandemia.

Outras ações discutidas no Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19 foram:

- Pedido de sanção presidencial do projeto (PL 1.010/2021) que concede incentivos fiscais para empresas que custearem a contratação de leitos na rede privada de saúde para uso do Sistema Único de Saúde (SUS).
- Ajuda financeira às Santas Casas e hospitais filantrópicos.
- Sugestão do CNJ para distribuição de máscaras às pessoas de baixa renda.
- Ampliação de vagas para residência médica no Brasil.
- Tornar permanente a campanha publicitária do governo federal de conscientização das medidas de combate à proliferação do vírus, como a vacinação, o uso de máscara, a higienização e o isolamento social.