Para destravar marco das ferrovias, Pacheco cria grupo de trabalho com bancadas de MG, ES e GO

Pacheco considera que essa é uma demanda importante para os três estados que, de alguma forma, terão sua malha ferroviária interligada com o restante do país, caso sejam realizados investimentos com a renovação da outorga da Ferrovia Centro- Atlântica (FCA)...
23/02/2021 16h30

BRASÍLIA – O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (Democratas-MG), reuniu, nesta terça-feira (23), o senadores das bancadas de Minas, Goiás e Espírito Santo, na sala de audiências da presidência do Senado Federal, para tratarem, junto ao ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, da tramitação do novo marco regulatório das ferrovias e, também, de novos equipamentos ferroviários para o corredor Centro-Leste, que sai de Goiás, passa por Minas Gerais e chega no porto de Vitória (ES).

Para destravar marco das ferrovias, Pacheco cria grupo de trabalho com bancadas de MG, ES e GO

O relator do marco legal das ferrovias, senador Jean Paul Prates (PT-RN), também participou do encontro. A questão crucial é que, no contrato de renovação da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), não estão incluídos investimentos no corredor Centro-Leste, que sai de Goiás, passa por Minas Gerais e chega no porto de Vitória (ES).

Pacheco considera que essa é uma demanda importante para os três estados que, de alguma forma, terão sua malha ferroviária interligada com o restante do país, caso sejam realizados investimentos com a renovação da outorga da Ferrovia Centro- Atlântica (FCA) e, por isto, sugeriu a criação de um grupo de trabalho para realizar, em conjunto, estudos técnicos que considerem as riquezas decorrentes dessas outorgas.

O que se espera é que haja uma contrapartida para que esses recursos tragam melhores resultados à infraestrutura e à área de exportação. “Esses três estados se sentem um tanto quanto preteridos, considerando-se que essa malha ferroviária gerou a riqueza decorrente dessas outorgas. O transporte ferroviário é estratégico para e economia desses estados e é também prioridade para o governo federal no que tange à infraestrutura. Portanto a expectativa é de que haja uma contrapartida do governo federal para que esses estados não fiquem de fora dos investimentos da Ferrovia Centro-Atlântica. Conciliando-se esses interesses, tenho certeza de que construiremos a melhor solução possível”, disse Rodrigo Pacheco.

Para que não fiquem isolados da malha ferroviária nacional, Pacheco acredita que esse grupo de trabalho tem como apontar e buscar investimentos, junto ao ministério da Infraestrutura, para interligações de estradas no corredor Centro-Leste (que sai de Goiás, passa por Minas e chega ao porto de Vitória, no Espírito Santo), bem como destravar a análise do marco legal ferroviário no Congresso. Os governadores dos estados de Minas Gerais, Romeu Zema, e Espírito Santo, Renato Casagrande, também participaram da reunião.