A Assembleia Legislativa do Amapá poderá receber, em breve, sistemas oferecidos pelo ILB/Interlegis. A expectativa é da deputada estadual Liliane Abreu, que nesta semana liderou uma comitiva do estado que visitou o Senado em busca de parcerias para formação e capacitação de servidores, uma especialidade da Escola de Governo do Senado.

De acordo com a deputada, a Assembleia do Amapá criou uma escola do legislativo há 21 anos, mas não a colocou em prática. Ela própria é a atual diretora geral da escola, cargo exclusivo de parlamentares estaduais, e por isso trouxe a Brasília servidores da área pedagógica para uma conversa técnica com a equipe do ILB/Interlegis.

João Henrique Gouveia, coordenador de Tecnologia da Informação do órgão, explicou à comitiva os produtos disponíveis, principalmente o SAPL, que informatiza o processo legislativo, agilizando e conferindo transparência à atuação parlamentar. Gouveia ainda lembrou que a Assembleia amapaense já tem um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) em vigor com o Senado, o que permite a rápida disponibilização dos produtos.

Para Liliane Abreu, o grupo volta para Macapá com a disposição de implantar a escola do legislativo e solicitar formalmente cursos de capacitação e sistemas oferecidos gratuitamente pelo ILB/Interlegis.

“Para os deputados e deputadas, essa ferramenta que conhecemos hoje, o SAPL, é fundamental, porque muitos de nós não temos o conhecimento e o banco de dados legislativo para construir as melhores proposituras”.

O Amapá tem 16 municípios, e 10 deles já utilizam o SAPL em suas câmaras de vereadores. Já o Portal Modelo, outro produto oferecido pelo ILB/Interlegis para organizar numa página eletrônica todas as informações do legislativo local, é usado por 11 municípios do estado.