Rodrigo Pacheco conclama união de Poderes, instituições e governos no combate à pandemia

19/03/2021 23h05

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas-MG), reafirmou nesta semana que o Congresso Nacional está comprometido na busca de soluções para o enfrentamento da pandemia no País. O senador mineiro disse ser fundamental estabelecer uma união nacional de esforços com ações rápidas que envolva a participação dos Poderes, instituições e governos estaduais e municipais. Na última quinta-feira (18), a Casa perdeu o terceiro senador vítima da Covid-19, o paulista Major Olímpio (PSL-SP), aos 58 anos.

 

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"É uma tristeza profunda para nós senadores. É um dia muito triste da vida nacional. Reforça a nossa vontade e o nosso desejo de vencermos essa pandemia que levou o Major Olímpio e tantos brasileiros. Nosso compromisso de luta constante e sempre contra a pandemia do coronavírus”, afirmou Pacheco, que decretou luto oficial de 24 horas no Senado.

Ao longo da semana, o Brasil registrou sucessivos recordes no número de óbitos pela Covid-19, sendo o segundo país com mais registros de mortes pela doença.

Desde quando assumiu a chefia do Legislativo em fevereiro, Rodrigo Pacheco defende a vacinação em massa dos brasileiros como a principal medida de enfrentamento ao vírus. Para tanto, a Lei 14.125/2021, que permite aos estados, municípios e empresas comprarem imunizantes, é oriunda de um projeto de lei de autoria de Pacheco. Ainda sobre vacinação, o Plenário do Senado aprovou, na sessão remota de terça-feira (16), projeto que criminaliza a prática de obstrução da aplicação da vacina e o desrespeito à ordem de vacinação, prática conhecida como “fura-fila” (PL 496/2021).

O retorno do pagamento do auxílio emergencial aos cidadãos mais atingidos pela crise econômica causada pela pandemia também foi liderado pelo senador. As medidas provisórias que regulamentam o pagamento do benefício foram encaminhadas pelo Executivo na quinta-feira (18) e já começaram a ser analisadas pelo Congresso.

Na primeira sessão de análise de vetos presidenciais do ano, que aconteceu na quarta-feira (17), o Congresso Nacional garantiu a indenização pela União aos profissionais da saúde que ficaram incapacitados para o trabalho após o atendimento direto a pacientes contaminados pela Covid-19. A medida prevê o pagamento de R$ 50 mil aos trabalhadores ou aos dependentes, em caso de morte do profissional pela doença. Ao todo, deputados e senadores votaram 29 vetos e aprovaram ainda o PLN 1/2021, que libera outras fontes de recursos ao Executivo para o pagamento de despesas que precisam de autorização do Congresso; e o PRN 1/2021, que amplia de 10 para 18 o número de vices-líderes do governo e da Minoria da Casa.