BRASÍLIA - O presidente Rodrigo Pacheco (Democratas-MG) fez um reconhecimento ao trabalho realizado pela bancada feminina do Senado à líder do grupo, senadora Simone Tebet (MDB-MS). Criado em março, o colegiado foi um dos compromissos assumidos por Pacheco em sua candidatura à presidência da Casa. A medida garante a participação de uma representante feminina no colégio de líderes.

“Parabenizo à senadora Simone Tebet pela condução da liderança da bancada feminina, já com grandes realizações”, disse.

A declaração do presidente do Senado aconteceu durante a sessão deliberativa remota, desta terça-feira (30), que aprovou, entre outras proposições, projeto que tem como objetivo combater a desigualdade salarial entre homens e mulheres (PLC 130/2011). A matéria, que agora segue à sanção, estabelece multa por discriminação caso empresas adotem salários diferentes para trabalhadores homens e mulheres que exerçam atividades idênticas na mesma função.

“Refiro-me a vossa excelência, num agradecimento especial, em nome da liderança da bancada feminina, e de todas as senadoras, vossa excelência tem sido primoroso. Protetor, não da bancada feminina, porque seria discriminação com os homens, mas protetor da causa que interessa à mulher brasileira”, afirmou Simone Tebet.

Na sessão, a senadora Leila Barros (PSB-DF) foi escolhida para comandar a Procuradora Especial da Mulher no Senado no biênio 2021-2023. Ela substitui a senadora Rose de Freitas (MDB-ES), no cargo desde 2019.

Atualmente, o Senado tem 12 senadoras em sua composição. Neste ano, o Plenário aprovou importantes projetos da pauta feminina, como a prioridade de transferência de servidora pública vítima de violência doméstica e familiar para outras localidades (PL 3.475/2019), a criação de novas unidades da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (PL 781/2020), e a instituição do Dia Nacional de Luta Contra a Violência Doméstica (PL 2.706/2019).