“É urgente e necessário um auxílio social a fim de socorrer os mais vulneráveis”, diz Pacheco após reunião de líderes

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, conduziu, na manhã desta terça-feira (9), a primeira Reunião de Líderes sob sua gestão. O encontro reuniu de forma remota os líderes de bancada e blocos da Casa.
09/02/2021 19h03

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas-MG), conduziu, na manhã desta terça-feira (9), a primeira Reunião de Líderes sob sua gestão. O encontro reuniu de forma remota os líderes de bancada e blocos da Casa. A elaboração de um novo programa de assistência social para socorrer os brasileiros mais prejudicados pela pandemia foi a tônica da reunião. O movimento de retorno de auxílio financeiro é liderado por Pacheco e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) no Congresso.

"O colégio de líderes é unânime em reconhecer que é urgente e necessário um auxílio social a fim de socorrer os mais vulneráveis. Aproveitando o bom momento com o governo federal, vou levar esse sentimento de todo o colegiado, que é de sensibilidade humana, de apoio aos mais vulneráveis, ao ministro Paulo Guedes. Há ideias e formas para esse socorro, seja a reedição do auxílio emergencial, seja a criação de um mecanismo análogo", explicou o presidente do Senado em vídeo, após o encontro.

Os parlamentares também definiram a agenda dos trabalhos legislativos para fevereiro. Rodrigo Pacheco confirmou a instalação da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), que estava inicialmente prevista para esta terça-feira e que, em decorrência do luto oficial de 24 horas, decretado em homenagem ao falecimento do senador José Maranhão (MDB-PB), ficou para a manhã desta quarta-feira (10), às 10h. Pelo mesmo motivo, a próxima sessão deliberativa do Senado acontecerá amanhã, às 16 horas.

Na quinta-feira (11), às 15 horas, está prevista a realização da sessão de debates temáticos, no Plenário, com a presença do ministro da Saúde Eduardo Pazuello, destinada a prestar informações sobre a imunização da população contra a covid-19.

Sobre a instalação das comissões permanentes da Casa, Pacheco acordou com os líderes que os colegiados iniciarão as atividades a partir do dia 23 de fevereiro, após o Carnaval. Ainda na semana de 23 a 25 de fevereiro, o presidente do Senado pretende realizar uma série de votações presenciais, o chamado esforço concentrado, para o exame de autoridades e projetos. Por conta da pandemia da covid-19, Pacheco determinou que o funcionamento de todo o Senado Federal será mantido de forma semipresencial.

"Recomendamos que senadores e senadoras com mais de 60 anos e ou que apresentem comorbidades, permaneçam em suas casas ou locais de trabalho, participando das discussões e das votações de forma remota. O mais importante, neste momento, é seguir à risca as recomendações da saúde sanitária", disse. Ontem, com a morte do decano José Maranhão, aos 87 anos, o Senado registrou a segunda vítima fatal da Covid-19.

Em outubro, o senador fluminense Arolde de Oliveira, 83 anos, também faleceu, vítima de complicações decorrentes da Covid-19 que, no Brasil, já levou 232 mil brasileiros à morte e permanece ceifando mais de 1000 vidas a cada 24 horas.