“Compromisso das Forças Armadas é o de garantir a paz”, afirma Rodrigo Pacheco

O senador mineiro enalteceu o trabalho feito pelos militares e desejou boa sorte para os futuros comandantes das Forças Armadas, em razão da mudança no comando feita pelo presidente da República.
30/03/2021 18h53

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas-MG), declarou, nesta terça-feira (30), que o compromisso das Forças Armadas é o de garantir a paz e defender o Estado Democrático de Direito no país, juntamente com os demais poderes constituídos, para a manutenção da harmonia nacional na busca por soluções ao enfrentamento da pandemia.

“Compromisso das Forças Armadas é o de garantir a paz”, afirma Rodrigo Pacheco. Foto: Pedro Gontijo

O senador mineiro enalteceu o trabalho feito pelos militares e desejou boa sorte para os futuros comandantes das Forças Armadas, em razão da mudança no comando feita pelo presidente da República. “As Forças Armadas têm um compromisso constitucional de não promover a guerra, mas de preservar e garantir a paz. É o compromisso de defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito. Nós temos plena e absoluta confiança nisso, nesse amadurecimento civilizatório do Brasil de preservação absoluta do Estado Democrático de Direito do qual fazem parte as Forças Armadas”, afirmou.

Ainda segundo Pacheco, as reformas ministeriais são comuns nos governos e não devem ser enxergadas como algo excepcional. “Enxergo com naturalidade, e isso precisa ser tratado dentro de um universo próprio, que é o das Forças Armadas e do Ministério da Defesa, sem especulação, que não seja de uma troca de comando. Eu não me permito fazer nenhum tipo de especulação sobre a motivação que não seja o aprimoramento do governo, da busca de se ter uma melhor relação e maior produtividade por parte do governo federal. Essa é a nossa crença”, declarou.

Expansão da vacinação

Rodrigo Pacheco também ressaltou que na primeira reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, marcada para essa quarta-feira (31), no Palácio do Planalto, irá defender a celeridade para a vacinação de dois grupos de trabalhadores considerados primordiais, os profissionais de educação e os agentes da segurança – policiais militares, civis e penais, guardas municipais e integrantes das Forças Armadas.

O presidente do Senado, que é interlocutor dos governadores brasileiros no comitê, destaca que os agentes das forças de segurança trabalham em contato direto com a população. Já a vacinação dos professores iria propiciar um cenário mais claro para a possibilidade da retomada das aulas presenciais.

“Considero que são dois grupos prioritários que devem ser assim considerados pelo Ministério da Saúde, o Congresso Nacional e o presidente da República”, salientou.