Senado instala comissão para dinamizar Agenda Brasil

“A crise atual não é apocalíptica, mas exige, de todos, sensatez e serenidade em busca de saídas”, destacou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao participar, nesta terça-feira (1º), da instalação da Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN).
01/09/2015 17h35

“A crise atual não é apocalíptica, mas exige, de todos, sensatez e serenidade em busca de saídas”, destacou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao participar, nesta terça-feira (1º), da instalação da Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN). O senador Otto Alencar (PSD-BA) será o presidente, Romero Jucá (PMDB-RR), o vice-presidente, e a relatoria ficará com o senador Blairo Maggi (PR-MT).

“A crise atual não é apocalíptica, mas exige, de todos, sensatez e serenidade em busca de saídas”, destacou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao participar, nesta terça-feira (1º), da instalação da CDNE. Foto: Jane de Araújo

O colegiado, composto por 17 senadores titulares, está encarregado de dinamizar a Agenda Brasil, um roteiro de 28 proposições englobadas em 3 eixos com o propósito de reaquecer a economia, ampliar a segurança jurídica, melhorar o ambiente de negócios, devolver a confiança ao País e reverter a expectativa na redução do grau de investimento.

“Trata-se de uma agenda aberta,..., permeável a aprimoramentos e críticas. Ela se propõe a ser o roteiro orientador, despersonalizado, onde todos terão contribuições relevantes a fazer”, lembrou Renan ao agradecer a colaboração que recebeu da Câmara dos Deputados. “Câmara e Senado são complementares. O côncavo e o convexo como indica nossa própria arquitetura”, completou.

O presidente do Senado frisou que a Agenda Brasil não é uma tentativa de aproximação política com ninguém, mas de afastamento da crise. “Não sou governista, não sou oposicionista. Sou Presidente de uma instituição que deseja fazer parte e ser facilitadora de uma saída”, esclareceu Renan.

“Tiro, porrada e bomba, para utilizar uma expressão tão contemporânea da música brasileira, não reerguem nações, espalham ruína e, lamentavelmente, só ampliam os escombros”, afirmou Renan ao defender que a Agenda Brasil não pode e não será apenas uma carta de intenções.

“Temos um desafio de grande magnitude para ultrapassar, mas confio na competência, seriedade, determinação e, sobretudo, disposição desta comissão Especial do Senado, deste Congresso, para tirar a Agenda Brasil do papel”, destacou o presidente do Senado.

Renan Calheiros disse que pediu apoio à presidente da República, Dilma Roussef, em encontro pela manhã, para que a Agenda Brasil caminhe e possa “soltar a economia, desamarrar os pés da economia e deixar a economia andar”. Segundo o presidente do Senado, cabe ao Congresso Nacional “propor saídas para o Brasil, orgânicas, suprapartidárias, mas colocando o interesse nacional, efetivamente, em primeiríssimo lugar”, concluiu.

São titulares da CEDN os senadores Humberto Costa (PT-PE), Lindbergh Farias (PT-RJ), Acir Gurgacz (PDT-RO), Benedito de Lira (PP-AL), Paulo Rocha (PT-PA), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Simone Tebet (PMDB-MS), Romero Jucá (PMDB-RR), Raimundo Lira (PMDB-PB), Otto Alencar (PSD-BA), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Paulo Bauer (PSDB-SC), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Roberto Rocha (PSB-MA), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Douglas Cintra (PTB-PE) e Blairo Maggi (PR-MT).

Os suplentes são os senadores Fátima Bezerra (PT-RN), Paulo Paim (PT-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Gladson Cameli (PP-AC), Angela Portela (PT-RR), Valdir Raupp (PMDB-RO), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Waldemir Moka (PMDB-MS), José Serra (PSDB-SP), Wilder Morais (DEM-GO), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).