Repatriação faz parte do interesse nacional, diz Renan

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comentou, nesta quinta-feira (10), o início da tramitação do Projeto de Lei (PL) 2926 de 2015, do deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ) que trata da repatriação de recursos, semelhante ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 298 de 2015, do senador Randolfe Rodrigues, integrante da Agenda Brasil, que está na Ordem do Dia desde o final do semestre passado.
10/09/2015 17h18

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comentou, nesta quinta-feira (10), o início da tramitação do Projeto de Lei (PL) 2926 de 2015, do deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ) que trata da repatriação de recursos, semelhante ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 298 de 2015, do senador Randolfe Rodrigues, integrante da Agenda Brasil, que está na Ordem do Dia desde o final do semestre passado.

“Qualquer saída que seja posta como um caminho para o aumento da arrecadação eu acho que tem de ser apoiado. Nós temos que preservar o interesse nacional, convergir em torno da defesa do interesse nacional, discutir uma agenda. O Legislativo está disposto a continuar colaborando com isso. Eu acho que todos nós temos de apoiar porque é uma expectativa para se aumentar a receita e o Brasil está precisando muito disso”, ponderou Renan.

O presidente do Senado lembrou que já havia consenso em relação ao texto do PLC 298/15. “O Legislativo apresentou uma agenda [Agenda Brasil], com eixos, com pontos em torno desses eixos e é fundamental que essa agenda de interesse do país seja levada adiante. É evidente que ela não vai continuar como uma agenda do Legislativo. Mas é um caminho que foi posto pelo Legislativo para ser seguido pelo Executivo. Qualquer colaboração que precisar ser dada pelo Legislativo para que nós possamos reverter essa expectativa de redução do grau de investimentos, o Legislativo dará”, alertou Renan.

Questionado sobre a possível demora do Executivo em tomar iniciativas que ajudem a tirar o Brasil da crise, Renan afirmou que “mais do que nunca o Executivo precisa ter foco, defender uma agenda que seja de interesse nacional e juntar quem puder em torno dessa agenda. O Brasil cobra que façamos isso e essa é a disposição do Legislativo”.