Renan volta a defender votação imediata dos vetos

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a defender na manhã desta quarta-feira (07), a imediata votação dos vetos presidenciais que estão na pauta do Congresso.
07/10/2015 11h57

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a defender na manhã desta quarta-feira (07), a imediata votação dos vetos presidenciais que estão na pauta do Congresso. Foto: Jane de Araújo

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a defender na manhã desta quarta-feira (07), a imediata votação dos vetos presidenciais que estão na pauta do Congresso. No total, nove vetos estão na pauta da sessão, entre eles o veto 26/2015, que trata do reajuste do Poder Judiciário. Para Renan, é importante concluir ainda hoje a votação desses dispositivos.  “ O papel de todos nós é trabalhar para concluir hoje a análise dos vetos , estamos vivendo um momento complicado da vida nacional, estamos saindo de uma fase de crescimento econômico para uma fase de recessão, com tudo o que a recessão significa , então é muito importante pensar nas pessoas, cuidar da nossa agenda, apreciar esses vetos. Essa é a melhor demonstração de equilíbrio e responsabilidade que o Congresso deve dar”, explicou.

IFI

Sobre a proposta de emenda à Constituição que a Instituição Fiscal Independente (IFI), rejeitada na noite da última terça-feira (6), pelo plenário do Senado, o presidente do Senado, Renan Calheiros, explicou aos jornalistas que rejeitado o substitutivo do senador José Serra (PSDB-SP), agora, o plenário terá que analisar o texto principal da PEC, proposta por ele. Calheiros alegou dificuldades no quórum para justificar a rejeição do substitutivo. “ O Senado com 40 votos a 19 não aprovou a Instituição Fiscal Independente, que é muito importante para o Brasil. Todo o parlamento do mundo desenvolvido já tem essa instituição que funciona exatamente nessas horas em que a questão fiscal tem que ser colocada acima de todos os interesses, derrubado o substitutivo, temos que votar a proposta original, mas isso é do processo legislativo, o que houve foi uma insubordinação do plenário”, afirmou Renan.