Renan quer colaboração da Câmara para votar projetos de interesse do país

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou na manhã desta quinta-feira (25) que pretende procurar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para conversar sobre as propostas consideradas mais relevantes e urgentes para o país nos próximos meses.
25/02/2016 12h40

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou na manhã desta quinta-feira (25) que pretende procurar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para conversar sobre as propostas consideradas mais relevantes e urgentes para o país nos próximos meses. “Vou procurar o presidente da Câmara e fazer um apelo para que ele possa se dedicar a essa agenda expressa de interesse do Brasil. Não sei se vamos conseguir; mas, se conseguirmos, poderemos ter uma comissão bicameral que encaminhe as matérias que estão andando na Câmara e no Senado”, declarou Renan.

Renan quer colaboração da Câmara para votar projetos de interesse do país. Foto: Jane de Araújo

De acordo com o presidente do Senado, muitos desses temas são controversos, mas o Congresso precisa deliberar, seja para aprovar ou rejeitar, pois a sociedade cobra uma posição do Legislativo. “Vamos ter 20 semanas no primeiro semestre. Vamos ter novembro e meados do mês de dezembro para que a gente possa tocar essa agenda.  O país não pode esperar, a sociedade cobra soluções ágeis e o Congresso não pode esconder a cabeça debaixo do tapete”, afirmou.

 

Petrobrás

Renan Calheiros também falou sobre a aprovação da revogação da participação obrigatória da Petrobrás na exploração do petróleo da camada pré-sal no Plenário da Casa. “O Senado conseguiu aprovar. Este é um projeto patriótico porque não paralisa a Petrobrás neste momento de crise”, declarou Renan.

A proposta do senador José Serra (PSDB –SP) (PLS) 131/2015 tramitava em regime de urgência e segue agora para a Câmara dos Deputados.

 

Delcídio Amaral

Questionado sobre a saída do senador Ataídes Oliveira (PSDB-GO) da relatoria do processo contra Delcídio do Amaral (PT-MS), o presidente do Senado disse que o Conselho de Ética é autônomo e independente. “A lógica que o Conselho vai estabelecer é ver como que o processo político leva em conta o que acontece em âmbito judicial. O Conselho não tem como inverter: fazer logo um julgamento político sem saber o que acontece com o processo judicial. É preciso conectar as coisas”, concluiu Renan.