Renan defende apoio à pesquisa da esclerose lateral amiotrófica no Brasil

“É uma doença muito dolorosa, iremos fazer o que for possível para ajudar”, observou Renan Calheiros.
08/11/2013 13h45

Renan defende apoio à pesquisa esclerose lateral amiotrófica no Brasil - Foto: Jane de Araújo

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu nesta sexta-feira (8) o apoio às iniciativas de pesquisas para a esclerose lateral amiotrófica, doença neurodegenerativa progressiva e fatal, na qual os neurônios motores e as células do sistema nervoso central, que controlam os movimentos voluntários dos músculos, se degeneram rapidamente.

Renan recebeu em audiência o presidente da Frente Parlamentar de Combate às Doenças Raras da Câmara dos Deputados, deputado federal Maurício Quintela Lessa (PR-AL), o médico e ex-vice-governador de Alagoas, José Walderley e o médico Hemerson Casado Gama, acometido pela esclerose. Eles vieram pedir o apoio do presidente do Senado para um acordo de cooperação entre o Brasil e Israel, país adiantado nas pesquisas em busca do tratamento para a ELA.

Eles mostraram a Renan Calheiros o trabalho do Instituto de Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, coordenado pelo professor Paulo Brofman que, de acordo com o Hemerson Casado, teria condições de trabalhar em parceria com os cientistas israelenses. Estima-se que cerca de 15 mil brasileiros sofrem de esclerose lateral amiotrófica.

“É uma doença muito dolorosa, iremos fazer o que for possível para ajudar”, observou Renan Calheiros. O deputado Maurício Quintella Lessa defendeu que é necessário sensibilizar governos estaduais, municipais e o federal para o problema das pessoas que têm doenças raras e fatais. Explicou que a Câmara dos Deputados está analisando projetos que tratam do assunto, como os PLs 3086/124411/12 e 1656/11.