Renan considera que seria uma boa escolha ter uma mulher na liderança do governo no Senado

Diante da espera na definição do novo líder do governo no Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros, avaliou, nesta quinta-feira (19), que “se for uma mulher será bom como uma resposta do Senado a essa circunstância que nós vivemos no Brasil”.
19/05/2016 17h20

Diante da espera na definição do novo líder do governo no Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), avaliou, nesta quinta-feira (19), que “se for uma mulher será bom como uma resposta do Senado a essa circunstância que nós vivemos no Brasil”. Para o presidente, a demora na escolha acontece porque a Casa tem muitos nomes capazes de assumir a liderança.

"Nós temos vários nomes, várias senadoras. Tem a senadora Simone Tebet (PMDB-MS), a senadora Ana Amélia (PP-RS), a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO). Nós temos nomes expressivos que poderão colaborar muito, tanto com o governo, quanto com o Senado, como com o Brasil”, ponderou Renan.

Questionado sobre a definição do deputado André Moura (PSC-SE) para defender o governo na Câmara dos Deputados, Renan enfatizou que o importante é perguntar o que o líder vai fazer para colaborar com o Brasil, com o aperfeiçoamento institucional e quais são os seus compromissos.

“Essa questão de liderança do governo no presidencialismo, é uma escolha do presidente da República. Por isso a pergunta: é o André Moura para quê? Quais os compromissos? Nós vamos dar efetividade numa Casa às matérias que forem aprovadas na outra Casa ou vamos segmentar, não deixar andar na Câmara nada que andou no Senado e vice e versa? Quando o bicameralismo caminha dessa forma, ele caminha muito mal e, ao invés de ajudar o Brasil, ao invés de passar a clara convicção para a sociedade de que o Brasil não pode dar errado, ele agrava, aprofunda a crise”, esclareceu Renan.

MinC

Renan Calheiros voltou a falar sobre a recriação do Ministério da Cultura (MinC), defendida por ele, após a nomeação do secretário nacional de Cultura, Marcelo Carelo. Para que isso aconteça, o presidente espera o aval do governo. A mudança seria feita por meio de uma emenda à Medida Provisória (MP) 726/2016, que reduziu de 32 para 23 o número de ministérios.

“Se o desejo de todos for recriar o Ministério da Cultura pela relevância que ele tem e pela pouca importância orçamentária que ele também tem, nós deveremos fazer isso aqui no Congresso Nacional, na tramitação da medida provisória. E é fundamental contar com o apoio do governo para que isso aconteça”, informou Renan.