Renan afirma que as mulheres mais pobres enfrentam os maiores desafios na luta pela igualdade

12/08/2013 12h55

Ao abrir a sessão solene do Congresso Nacional em comemoração aos 25 anos da União Brasileira de Mulheres, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a luta das mulheres pela igualdade e contra a violência, mesmo com as conquistas dos últimos 25 anos, tem muitos desafios pela frente. “Esses desafios são enfrentados sobretudo pelas mulheres mais pobres, moradoras de cidades mais distantes”, ressaltou Renan Calheiros.

A luta pelo atendimento nos serviços de saúde, a participação nas decisões sobre as políticas publicas e na vida partidária e, acima de tudo, uma permanente e vigilante decisão de combate a qualquer tipo de violência contra a mulher foram destacados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante seu discurso. O senador destacou recentes decisões do Congresso Nacional como a aprovação da “obrigatoriedade do SUS fazer cirurgias de reparação de mama, do projeto que prevê o atendimento integral pelo SUS às mulheres vítimas de violência sexual, já sancionado pela Presidente Dilma Roussef.

A lei que estendeu este ano todos os direitos trabalhistas às empregadas domésticas que “é um resgate da cidadania de mais de 7 milhões de brasileiras cuja igualdade levou mais de um século para ser conquistada”.  A aprovação pelo Senado do projeto de resolução que cria a  Comissão de Acompanhamento das Ações de Violência Contra a Mulher, um dos produtos da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Violência contra a Mulher, também foi lembrado por Renan Calheiros.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) observou que embora sejam maioria do eleitorado, as mulheres ainda não alcançaram igual representação nas instâncias políticas. “Por exemplo, nesta legislatura, elas compõem pouco mais de dez por cento do Senado.  Isso significa que existem muitas oportunidades de ampliação dos espaços políticos de atuação das mulheres”, destacou Renan Calheiros.