Renan abre sindicância para apurar irregularidades no pagamento de horas extras

“É inadmissível que ardis burocráticos pretendam fraudar esta determinação da Mesa Diretora. Aqueles que tentarem, podem até fazê-lo, mas responderão por seus atos até as últimas consequências”, disse Renan.
02/03/2016 18h35

Durante a sessão plenária desta quarta-feira (2), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou ao plenário que o Senado Federal identificou impropriedades no pagamento de horas extras e que tomou antecipadamente providências para sanar as irregularidades.

Segundo Renan, todos os servidores envolvidos foram antecipadamente afastados. O presidente do Senado pediu ainda que fosse aberta uma sindicância para apurar a exata participação e responsabilidade  de cada um dos envolvidos. “Vamos a todas as instâncias a fim de reparar eventuais prejuízos ao erário. Determinei hoje à Diretoria Geral que providencie o imediato ressarcimento daqueles servidores que não tinham amparo para receber horas extraordinárias, como diretores, coordenadores e diretores adjuntos”, disse Renan.

O presidente do Senado determinou ainda à Diretoria Geral que restabeleça os limites e tetos para o pagamento de horas extras adotados durante o ano de 2014, além de dar publicidade de todos os servidores que receberam horas extras atípicas e sem amparo legal.

Segundo o presidente do Senado, a Casa continuará se pautando pela diminuição de seus gastos. “Desejo apenas lembrar que no ano de 2010 o Senado pagou R$ 63,7 milhões de horas extras. No primeiro ano desta Mesa Diretora, em 2013, já reduzimos este valor para R$ 9, 2 milhões e, no ano seguinte, 2014,  diminuímos essa rubrica para R$ 4,7 milhões, sem nenhum prejuízo para as rotinas da Casa”, alertou.

“É inadmissível que ardis burocráticos pretendam fraudar esta determinação da Mesa Diretora. Aqueles que tentarem, podem até fazê-lo, mas responderão por seus atos até as últimas consequências”, finalizou Renan.