Manifestações das ruas foram ouvidas pelo Senado

Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado - Terça-feira, 16 de Julho de 2013
15/07/2013 16h25

Em um discurso em plenário na tarde desta terça-feira (16), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ressaltou a produtividade do Congresso Nacional nas últimas duas semanas. Renan disse aos senadores que as manifestações eloquentes vindas das ruas se refletiram no comportamento do Congresso Nacional, que reagiu com rapidez para atender as demandas sociais. "A sociedade está atenta, ouvindo, mas quer, principalmente, ser ouvida. Se existe alguém que pode e deve pautar o Congresso é a sociedade. Não há demérito nesta relação. Antes ser pautado pela sociedade do que ser esquecido por ela", disse Renan.

O presidente do Senado lembrou que ainda existem matérias importantes a ser votadas como o passe livre. Para Renan, a questão do transporte escolar é fundamental encontrar fontes de financiamento que não signifiquem apenas no incremento binômio tarifas e impostos. "A fonte vem do orçamento público, de suas prioridade. É exatamente o que está em xeque neste momento, as prioridades que estão sendo dadas ao dinheiro público", explicou Renan.

Equilíbrio Fiscal
O presidente do Senado destacou ainda que a rapidez nas votações não compromete o equilíbrio fiscal e que tem dialogado constantemente com a presidente Dilma Rousseff sobre todas as matérias que tenham impacto orçamentário. "O Congresso Nacional tem responsabilidade e não irá enveredar por aventuras fiscais. Temos compromisso com a responsabilidade e com a governabilidade. Estes são os dois vetores sobre os quais tenho conversado frequentemente com a presidente Dilma Roussef que, mais todo que todos, tem este compromisso", esclareceu.

Voto secreto
Ao senador Paulo Paim, Renan Calheiros disse que no início de agosto, o Senado deve votar a proposta de emenda constitucional que acaba com todas as modalidades de voto secreto no Congresso. Ao encerrar o discurso, Calheiros parabenizou os senadores pelo trabalho das últimas semanas. "Vivemos um novo momento. A sociedade muda, as leis precisam mudar e o Parlamento precisa ser mais ágil e objetivo, como vem sendo nos últimos dias. O congresso ouviu e assimilou as vozes da ruas e está canalizando esta energia indispensável a democracia em leis mais justas, modernas e necessárias", encerrou. Antes porém, Renan Calheiros informou que, a pedido dos líderes partidários, não haverá sessões plenárias entre os dias 18 e 31 de julho. O presidente do Senado também alertou aos parlamentares que a Casa não irá custear as despesas dos senadores que decidirem participar da visita do Papa Francisco ao Rio de Janeiro.

 

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