Nesta terça-feira (19), os líderes partidários, reunidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiram que a comissão do impeachment obedecerá a proporcionalidade partidária por blocos na escolha dos 21 integrantes.

Renan anunciou que vai ler, na sessão do Plenário de hoje, a autorização da Câmara dos Deputados para abertura do processo contra a presidente da República e, em seguida, abrirá prazo de 48 horas para os líderes fazerem as indicações. Se elas forem feitas ainda hoje, o presidente do Senado disse que convocará, nesta mesma tarde, uma sessão para que os senadores elejam a comissão do impeachment.

Renan esclareceu que conduzirá todo o processo seguindo, hierarquicamente, a Constituição Federal, o Acórdão do STF, a Lei Especial do Impeachment (Lei 1079/1950), o Regimento do Senado Federal e o Rito do Impeachment de 1992.

A legislação prevê que os integrantes da comissão do impeachment formarão chapa única e serão eleitos por voto aberto no plenário do Senado. O integrante mais idoso convocará a instalação da comissão e a eleição do presidente e o relator.

De acordo com o critério de proporcionalidade adotado, restarão duas vagas para serem compartilhadas entre os blocos. Segundo Renan, a decisão sobre elas ficará com o Plenário. A comissão será representada da seguinte forma: