O presidente da Casa não pode ter posição, diz presidente sobre projeto de plantio de cana na Amazônia

Nesta terça-feira (27), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), foi questionado sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) 626/2011, que permite o cultivo sustentável da cana-de-açúcar em áreas degradadas da Amazônia Legal. O texto aguarda votação no Plenário do Senado.
27/03/2018 17h51

Nesta terça-feira (27), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), foi questionado sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) 626/2011, que permite o cultivo sustentável da cana-de-açúcar em áreas degradadas da Amazônia Legal. O texto aguarda votação no Plenário do Senado.

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“O presidente da Casa não pode ter posição. Eu sou magistrado nessa função. Então eu tenho responsabilidade com matérias quando eu pauto de ofício e a pauta de ofício cabe ao presidente da Casa fazê-la. Nesse caso, não é o caso. Essa matéria não foi pautada pelo presidente da Casa, essa matéria foi pautada por uma assinatura de líderes em um requerimento que foi submetido ao Plenário e aprovado no Plenário”, explicou Eunício.

Sessão do Congresso

O presidente do Senado anunciou que vai convocar sessão do Congresso Nacional, na próxima terça-feira (3/4), para que deputados e senadores votem os vetos do Funrural e do Refis das micro e pequenas empresas.

Ao sancionar a Lei 13606/2018, que instituiu o Programa de Regularização Tributária Rural (PRR) para débitos acumulados com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural Funrural, o presidente da República, Michel Temer, rejeitou uma série de dispositivos, entre eles, o perdão de multas e encargos sobre as dívidas dos produtores. Trata-se do veto parcial 8/2018 ao Projeto de Lei da Câmara 165/2017, que originou a Lei 13606.

O veto ao Refis, de número 5/2018, negou totalmente o PLC 164/2017, que criava o Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional.

Na terça-feira seguinte (10/4), Eunício Oliveira comunicou que haverá outra sessão do Congresso para apreciação do veto 4/2018, feito parcialmente ao PLC 56/2017, que reformulou a carreira de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias. O projeto foi sancionado pelo presidente da República, Michel Temer, em janeiro, na forma da Lei 13595/2018 com uma série de pontos vetados, como a jornada semanal de 40 horas, indenização por transporte e regras de cursos de formação continuada.