Ministro da Defesa convida Eunício para o encerramento da Minustah

Nesta quinta-feira (10), o ministro Defesa, Raul Jungmann, convidou o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para participar do encerramento da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, a Minustah.
10/08/2017 13h35

Nesta quinta-feira (10), o ministro Defesa, Raul Jungmann, convidou o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para participar do encerramento da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, a Minustah. Durante 13 anos, o governo brasileiro liderou cerca de 36 mil homens da Marinha, do Exército e da Força Aérea, além de tropas internacionais, no restabelecimento da segurança política e institucional no país.

Ministro da Defesa convida Eunício para o encerramento da Minustah. Foto: Jane de Araújo

“Será, portanto, o último dia que nós estaremos lá exercendo esse papel de Force Commander de liderar a força de paz na ONU que teve um extraordinário sucesso um reconhecimento mundial e que deixa um Haiti hoje estabilizado, democrático e, portanto, missão cumprida”, disse o ministro.

 

Minustah

A Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti foi criada por Resolução do Conselho de Segurança da ONU, em 2004, para restaurar a ordem constitucional no país após a deposição do então presidente Jean Bertrand Aristide. Além de colaborar com a estabilização e pacificação do Haiti contra a onda de violência que envolveu a saída de Aristide, a Minustah ofereceu apoio à população em duas grandes catástrofes naturais: em 2010, quando um terremoto causou a morte de mais de 200 mil pessoas; e, em 2016, quando o furacão Matthew deixou milhares desabrigados.

A Missão comandada pelo Brasil desde 2004 será substituída por uma nova operação de manutenção da paz no país, chamada de Missão das Nações Unidas para o apoio à Justiça no Haiti (Minujusth). Além de fazer o monitoramento, elaborar relatórios e analisar situações relacionadas aos direitos humanos, a nova missão também auxiliará o governo haitiano no reforço das instituições do Estado de Direito.