Eunício reúne líderes partidários da Câmara e do Senado para agilizar o que for consenso na reforma política

O presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (PMDB-CE), promoveu um almoço na residência oficial do Senado para discutir a reforma política. Compareceram cerca de 40 políticos entre líderes partidários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal além de outros parlamentares envolvidos na condução do tema.
27/06/2017 18h40

O presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (PMDB-CE), promoveu um almoço na residência oficial do Senado para discutir a reforma política. Compareceram cerca de 40 políticos, entre líderes partidários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal além de outros parlamentares envolvidos na condução da reforma. A preocupação de Eunício é agilizar a votação do texto nas duas Casas até setembro deste ano para que as normas possam valer para o próximo pleito.

Alomoço

“O objetivo aqui, dessa reunião, era ouvir aqueles que lideram, os que presidem e os que relatam matérias sobre a questão da reforma política, encontrar um modelo. Qual vai ser o modelo? Acho que a gente precisa aguardar um pouco o que vem da Câmara”, explicou o presidente do Senado ao destacar que a intenção é agilizar “aquilo que for consenso, aquilo que tiver o maior aplauso da sociedade brasileira”.

Sobre o fundo partidário, Eunício Oliveira disse que a prioridade é definir o novo modelo eleitoral e, só depois que ele for definido, debater o financiamento das campanhas.

“Se nós não encontrarmos, em primeiro lugar, qual modelo, qual sistema político para as próximas eleições, como nós vamos discutir, nesse momento, um fundo partidário? Um fundo extra para financiar eleições? Então, não sei como a sociedade vai compreender, num momento de dificuldade, num momento de crise, num momento de desemprego, você utilizar um recurso, recurso novo, para o financiamento de campanhas”, argumentou o presidente.

Pronunciamento de Temer

Questionado sobre o pronunciamento do presidente da República, Michel Temer, em resposta à denúncia da Procuradoria-Geral da República, Eunício Oliveira disse que os parlamentares presentes à reunião não viram a fala do presidente Temer porque estavam em pleno debate sobre a reforma durante a declaração. Perguntado se considerava uma boa defesa criticar a Procuradoria, o presidente do Senado respondeu que não cabe a ele fazer juízo de valor.

“Cabe aos advogados do presidente Michel Temer e a ele, como político, como presidente da República, fazer e colocar as posições que ele achar conveniente para sua defesa ou para informação da população brasileira”, finalizou Eunício Oliveira.