Eunício marca para quarta a votação da indicação de Alexandre de Moraes para STF

Alexandre de Moraes foi indicado no último dia 6 pelo presidente da República, Michel Temer, à vaga aberta em decorrência do falecimento do ministro Teori Zavascki.
21/02/2017 20h55

Eunício marca para quarta a votação da indicação de Alexandre de Moraes para STF. Foto: Jonas Pereira

Na noite desta terça-feira (21), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), convocou, para as 11h da próxima quarta-feira (22), sessão deliberativa extraordinária do Plenário para apreciar o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ), que aprovou com 19 votos, após mais de doze horas de sabatina, o nome do ministro licenciado Alexandre de Moraes para ocupar a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF). Alexandre de Moraes foi indicado no último dia 6 pelo presidente da República, Michel Temer, à vaga aberta em decorrência do falecimento do ministro Teori Zavascki.

O ministro licenciado iniciou a carreira como promotor de Justiça no Ministério Público do Estado de São Paulo em 1991, onde exerceu os cargos de assessor do procurador-geral de Justiça e primeiro-secretário da Associação Paulista do Ministério Público. Em janeiro de 2002, foi nomeado Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo. Em 2005, foi indicado pela Presidência da República para fazer parte do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De 2007 até 2010, exerceu, na gestão do prefeito Gilberto Kassab, o cargo de Secretário Municipal de Transportes de São Paulo, acumulando as presidências da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da São Paulo Transportes – Companhia de Transportes Públicos da Capital (SPTrans) e, também, a titularidade da Secretaria Municipal de Serviços de São Paulo a partir de fevereiro de 2009. Alexandre de Moraes fundou escritório voltado ao Direito Público e se licenciou da advocacia após nomeação em dezembro de 2014, pelo governador Geraldo Alckmin, para o cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo, o qual exerceu até 2016, mesmo ano em que foi convidado pelo então presidente da República em exercício, Michel Temer, para ser ministro da Justiça.