Eu jamais me decepcionarei com a democracia, diz Eunício

Ao chegar ao Congresso Nacional nesta terça-feira (9), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), agradeceu aos 1.313.793 eleitores cearenses que depositaram nele a esperança e a confiança e disse que a reeleição ou não faz parte do processo democrático.
09/10/2018 17h46

Eu jamais me decepcionarei com a democracia, diz Eunício. Foto: Marcos Brandão

Ao chegar ao Congresso Nacional nesta terça-feira (9), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), agradeceu aos 1.313.793 eleitores cearenses que depositaram nele a esperança e a confiança e disse que a reeleição ou não faz parte do processo democrático.

“Eu jamais me decepcionarei com a democracia. Democracia é exatamente isso é a escolha livre e soberana do eleitor brasileiro”, destacou Eunício lembrando que a diferença entre ele e o segundo colocado para vaga no Senado foi de apenas 0,16%.

“Quem não tem mandato, se recolhe à vida pessoal. Quem é político, quem participou da política não deixará jamais de discutir política de conversar política, de participar de processos”, acrescentou o senador.

Questionado sobre a nova configuração do Parlamento a partir de 2019, o presidente do Senado afirmou que o eleitor teve o desejo de renovar o Congresso Nacional e que a beleza da democracia está no respeito à vontade do cidadão.

“Eu sou um democrata e não desejo para esta país nenhum tipo de posição estremada para direita ou esquerda. O centro é o equilíbrio”, enfatizou.

Segundo Eunício, a população brasileira escolheu os dois candidatos que vão disputar a Presidência da República e aquele que vencer deve ter o equilíbrio que o Brasil tanto precisa para harmonizar o país e propor as reformas tão importantes.

“A democracia não permite a intolerância. Permite a convergência. Eu estarei aqui para cumprir o meu papel de presidente do Senado para dar a posse a quem vencer as eleições, seja o candidato Haddad, seja o candidato Bolsonaro. Espero, sinceramente, que o que for eleito leve o país para o caminho correto, permanente e vigilante que é o da democracia”, concluiu Eunício Oliveira.