O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), participou nesta quarta-feira (20) do Fórum de Governadores no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília.

O evento reuniu os 27 governadores eleitos , o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Democratas-RJ) e o ministro da Economia, Paulo Guedes. A economia do país e as demandas específicas dos estados estão na pauta do encontro.

“Este encontro abre um debate sobre o futuro do Brasil a partir dos problemas que cada governador tem, de cada realidade e que cada estado brasileiro tem. É de fundamental importância para que a gente possa alinhar o diálogo e buscar as convergências no sentido de que o Senado da República e a Câmara dos Deputados possam ajudar os estados”, afirmou.

Davi Alcolumbre defendeu uma aproximação maior entre os estados e o Legislativo e disse que o Senado está de portas abertas para ouvir os governadores.

“Como presidente do Senado da República, eu coloco a Casa à disposição dos governadores do Brasil. Eu tenho dito que os problemas das pessoas estão onde elas vivem. A vida das pessoas é lá na rua, no distrito, na comunidade e no estado”, ressaltou.

De acordo com o presidente, o governo federal precisa dialogar com os estados e municípios.

“A União sempre esteve muito distante dos problemas da população. Os governos estaduais têm feito um sacrifício enorme para conseguir saudar a folha de pagamento dos servidores. A União precisa entender isso como ponto de partida do diálogo e do entendimento em relação aos anseios e desejos dos governadores, que se estendem, naturalmente, aos 5.570 prefeitos do nosso país.

Nesse sentido, o Senado da República está sim de mãos dadas aos governadores para que a gente possa construir os caminhos de 200 milhões de brasileiros. A esperança da população foi depositad nas urnas no ano passado e isso reflete nos mandatos dos governadores, senadores, deputados federais e estaduais” explicou.

Este foi o terceiro encontro dos governadores. As reuniões devem ocorrer a cada dois meses, mas equipes técnicas dos estados acompanharão os temas aprovados pelo fórum no Executivo, Legislativo e Judiciário.