Presidente Davi e ministro Paulo Guedes conversam sobre a reforma da Previdência

Nesta quinta-feira (7), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, conversaram sobre os aspectos gerais da reforma da Previdência que será encaminhada para votação no Congresso Nacional. O líder do Democratas, senador Rodrigo Pacheco (MG), também participou do encontro na residência oficial do Senado.
07/02/2019 18h25

Nesta quinta-feira (7), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, conversaram sobre os aspectos gerais da reforma da Previdência que será encaminhada para votação no Congresso Nacional. O líder do Democratas, senador Rodrigo Pacheco (MG), também participou do encontro na residência oficial do Senado.

Presidente Davi e ministro Paulo Guedes conversam sobre a reforma da Previdência. Foto: Marcos Brandão

“A gente precisa aprovar essa reforma da Previdência e dar para o Brasil a condição, a sustentabilidade, para que os brasileiros possam preservar as gerações futuras. Claro que, como o presidente, os partidos, o governo, os líderes partidários terão a autoridade de discutir. Para isso é o Parlamento”, defendeu Davi.

Para o ministro, o regime atual está “insustentável”, milhões de trabalhadores brasileiros não conseguem contribuir e vão envelhecer sem a Previdência conseguir tomar conta deles caso a reforma não seja feita.

“Os princípios são de equidade, em vez de ter privilégios, nós temos que ir em direção a um novo regime previdenciário. Os defeitos do sistema atual são muito grandes, 46 milhões de brasileiros não contribuem para o sistema porque os encargos trabalhistas são tão altos”, destacou Guedes.

O texto ainda depende de algumas definições do presidente da República Jair Bolsonaro que se recupera da cirurgia no intestino. Paulo Guedes disse que, assim que os detalhes da proposta forem concluídos, ela será encaminhada não só para discussão no Parlamento, mas também para toda a imprensa.

“É um timing que nós precisamos respeitar, quando ele [presidente da República] voltar, ele tem que definir algumas variáveis importantes como o tempo de transição, as idades, se esse novo regime vem agora ou vem depois, porque é perfeitamente possível você consertar esse regime que está aí e lançar as bases do novo”, esclareceu o ministro.

O presidente Davi disse que pretende agilizar a votação da reforma por meio da formação de uma comissão especial de senadores que deverá acompanhar a deliberação da matéria enquanto ela ainda estiver na Câmara dos Deputados, assim, quando ela chegar ao Senado, o debate estará adiantado.

“Ao mesmo tempo que estiver se debatendo na Câmara dos Deputados a reforma, que os senadores possam estar sendo informados em relação ao que vem acontecendo. Com isso, logicamente, o Senado dará celeridade para, a partir do momento que se aprovar na Câmara dos Deputados, o Senado já possa estar a par da aprovação acontecida na Câmara”, concluiu o presidente.