Davi negocia redução dos preços das passagens aéreas do Amapá

Na reunião, Davi Alcolumbre junto com Waldez Góes anunciaram que o estado está disposto a diminuir os impostos em troca de passagens aéreas domésticas mais baixas no estado assim como mais disponibilidade de voos nacionais e internacionais.
16/04/2019 17h35

A redução do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) que incide sobre os combustíveis da aviação foi o tema do encontro entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Democratas-AP); o governador do Amapá, Waldez Góes; os parlamentares da bancada do estado; o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Eduardo Sanovicz; e os representantes das empresas aéreas Gol, Azul e Latam, na tarde desta terça-feira (16).

Davi negocia redução dos preços das passagens aéreas do Amapá

Na reunião, Davi Alcolumbre junto com Waldez Góes anunciaram que o estado está disposto a diminuir os impostos em troca de passagens aéreas domésticas mais baixas no estado assim como mais disponibilidade de voos nacionais e internacionais.

“O Amapá é uma ilha e estamos todos aqui reunidos em torno de uma causa única: reduzir o valor das passagens. Nós temos 800 mil habitantes no Amapá e tenho certeza que, se houver mais opções e se o preço diminuir, as pessoas vão voar mais”, disse Davi, ao lembrar que a cidade está pronta para as mudanças.

“O novo aeroporto de Macapá foi inaugurado, na última sexta-feira (12), e as atuais instalações permitem que a capital possa receber mais de 5 milhões de passageiros por ano, cerca de 60% a mais do que a capacidade do antigo aeroporto”, destacou o presidente.

O próximo passo cabe às empresas aéreas que ficaram de apresentar suas propostas disponibilizando a nova malha de voos e a nova tabela de preços para o estado, conforme a redução do valor do ICMS.

“Hoje anunciamos que, nós parlamentares e o governo do estado, estamos prontos para negociar a redução. Esperamos que as empresas tenham sensibilidade para nos atender”, concluiu Davi.

 

Crescimento econômico

Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR, explicou que, por causa das alíquotas altas, um voo partindo de Macapá até Belém é mais caro do que ir até Miami.

“O Brasil é o único país que tem tributos regionais diferenciados”, argumentou Sanovicz.

O governo de São Paulo recentemente anunciou a redução de suas alíquotas e, como contrapartida, as empresas aéreas se comprometeram a criar 490 voos semanais adicionais em 70 novas rotas nos próximos 180 dias. A medida terá um impacto positivo para o estado com a criação de 59 mil novos empregos.