“O sentimento de mudança que vem das urnas continuou na eleição do Senado”, afirmou Davi Alcolumbre após eleito

02/02/2019 21h05

Ao final da sessão do Plenário deste sábado (2), o senador Davi Alcolumbre (Democratas-AP), eleito presidente do Senado Federal para o biênio 2019-2020, conversou com os jornalistas e reconheceu a importância do ação popular na escolha dele para a liderança da Casa.

“O sentimento de mudança que vem das urnas continuou na eleição do Senado”, afirmou Davi Alcolumbre após eleito. Foto: Jonas Pereira

“As redes sociais são importantes, é um instrumento hoje de democratização da informação, logicamente, o Brasil acompanhou essa eleição. O sentimento de mudança que vem das urnas continuou na eleição do Senado e, graças à confiança dos senadores e à força do povo brasileiro, nós vencemos essas eleições”, declarou Davi.

Questionado sobre a pacificação do Senado após a acirrada disputa pela presidência, Davi Alcolumbre disse que o diálogo e o entendimento serão a bandeira que empreenderá à frente da instituição.

“Vou tentar isso [pacificar a Casa] insistentemente para que as conversações e os diálogos sejam o pano de fundo da minha administração”, defendeu o novo presidente.

Quanto à reforma da previdência, Davi Alcolumbre disse que o compromisso da presidência é tratar a matéria da forma mais célere possível para que os senadores ajudem a destravar o Brasil proporcionando novos empregos e desenvolvimento. Ele afirmou ainda que a definição da pauta de votações não será exclusividade do presidente.

“Como eu me propus ser um presidente que vai dividir o poder, eu quero dar essa resposta [sobre a votação de projetos] a partir do momento que os partidos indicarem todos os líderes e os líderes definirem a pauta. A Mesa e os líderes vão definir a pauta, não será uma decisão exclusiva do presidente”, explicou.

Perguntado também sobre o Democratas ser o partido dos presidentes das duas Casas do Congresso Nacional, Davi sentenciou: “O presidente do Senado Federal não tem partido, ele é o presidente da instituição”.

E acrescentou: “O Senado Federal é um Poder independente, tem que ser harmônico entre outros Poderes, mas tem que ser respeitado. A vitória é do Senado, a vitória é do Brasil”.