“O Senado vai debater os problemas do Brasil, não os problemas do governo”, diz Davi

Nesta quinta-feira (14), em coletiva à imprensa, o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), enfatizou que o Brasil precisa das reformas para manter o desenvolvimento econômico e social e, por isso, o Congresso Nacional não deve se deter na discussão que envolve o ministro Gustavo Bebianno, secretário-geral da Presidência da República.
14/02/2019 20h43

Nesta quinta-feira (14), em coletiva à imprensa, o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), enfatizou que o Brasil precisa das reformas para manter o desenvolvimento econômico e social e, por isso, o Congresso Nacional não deve se deter na discussão que envolve o ministro Gustavo Bebianno, secretário-geral da Presidência da República.

“O Senado vai debater os problemas do Brasil, não os problemas do governo”, diz Davi. Foto: Marcos Brandão

“A gente está tratando dos sonhos dos brasileiros que foram representados nas urnas no dia 7. Problema de relação todo governo teve. Em casa tem problema, as famílias têm problema, imagina no governo. O Senado vai debater os problemas do Brasil, não os problemas do governo”, argumentou Davi.

Para o presidente do Senado, como a nomeação do ministro compete ao presidente da República, esse é um assunto que deve ser decidido pelo Executivo e pelo PSL, uma vez que o trabalho do partido também está sendo questionado. Davi ponderou que a reforma da previdência é urgente para o equilíbrio das contas públicas.

“A gente sempre viveu no Brasil muitos momentos de dificuldade. Esse é um momento de dificuldade do governo federal, não é do Parlamento. O Parlamento vai se debruçar, a partir do dia 20, quando o governo diz que vai encaminhar a reforma, fazer um amplo debate e definir a proposta que vai apresentar ao Brasil”, afirmou o presidente.

Sobre a definição, feita pelo governo federal, da idade mínima para a aposentadoria de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres, Davi acredita que o governo fez a sua escolha e cumpriu o seu papel de encaminhar o texto, agora cabe ao Parlamento promover a discussão democrática da reforma.

“Aqui, no Senado, iremos receber a proposta logo depois que a Câmara votar, mas nós iremos acompanhar, passo a passo, o andamento das discussões dos deputados. Em relação à essa questão, o Congresso tem que, democraticamente, ouvir o povo brasileiro, debater e deliberar. O governo já fez a sua escolha, o Congresso, livremente, irá fazer o debate e irá fazer a sua escolha”, finalizou o presidente do Senado.