“Não vamos perder prazos”, afirma Davi

Davi Alcolumbre explicou que os líderes, que exigiam um intervalo maior, entre 30 e 45 dias, para a análise das PECs da Previdência e da Paralela, concordaram em antecipar o intervalo de tramitação entre as duas propostas.
12/09/2019 16h45

Em entrevista aos jornalistas na manhã desta quinta-feira (12), o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (Democratas-AP), afirmou que cumprirá o acordo feito com os líderes partidários e pautará a reforma da Previdência (PEC  6/2019) antes da chamada PEC Paralela (PEC 133/2019), mas cobrou o cumprimento do calendário para não inviabilizar o envio das matérias para análise na Câmara dos Deputados.

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Davi Alcolumbre explicou que os líderes, que exigiam um intervalo maior, entre 30 e 45 dias, para a análise das PECs da Previdência e da Paralela, concordaram em antecipar o intervalo de tramitação entre as duas propostas.

“Pelo acordo construído, a diferença na tramitação, entre uma e outra, será de 10 a 15 dias. Esse foi o acordo. Expliquei aos senadores que, se inviabilizarmos o envio da PEC Paralela para a Câmara, pode ser que a gente não consiga deliberar essa matéria, em Plenário, ainda este ano, pois é preciso cumprir a tramitação de 40 sessões regimentais”, explicou Davi.

Questionado sobre a marcação da data da sessão do Congresso Nacional que analisará os vetos do Executivo à Lei de Abuso de Autoridade, o presidente disse que vai se reunir, com os líderes da Câmara dos Deputados, e compatibilizar as agendas com a finalidade de não perder nenhum prazo para a votação das propostas prioritárias do Legislativo.

“Não vamos perder prazos, e eu vou trabalhar para liquidar todas as pautas ainda este ano. Vou me reunir com os líderes da Câmara e do Senado e tentar uma data consensual entre as Casas”, finalizou.