Renan relata ao plenário encontro com Dilma

Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado - Quarta-Feira, 26 de Junho de 2013
26/06/2013 00h00

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), relatou hoje ao plenário da Casa o resultado da reunião de trabalho que manteve na tarde de ontem (25), juntamente com o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), com Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

No encontro Renan Calheiros e Henrique Alves apresentaram várias sugestões com objetivo de contribuir para o pacto para o qual a presidente Dilma convocou o país e a sociedade, em cadeia de rádio e televisão, na última semana.

De acordo com Renan Calheiros, a presidente ouviu atentamente a agenda e reagiu positivamente com a expectativa de aprovação dos projetos que exigirão ficha limpa para servidores, a punição de juízes e promotores condenados, a tipificação da corrupção como crime hediondo, além daquele que extingue o auxílio reclusão.

Dilma Rousseff se manifestou também favoravelmente ao projeto que estabelece o Passe Livre para estudantes. O projeto cria a gratuidade do transporte escolar para alunos regularmente matriculados e com frequência atestada. Segundo Renan, a presidente pediu estudos técnicos sobre o assunto que qualificou a proposta como muito interessante.

Renan, se dirigindo aos senadores, pediu que fossem coautores da proposta e da sua urgência, já que o Passe Livre é uma das grandes demandas das manifestações populares. "A própria presidente, durante a conversa, citou um dado que demonstra a viabilidade do projeto, mencionando que, no Rio de Janeiro, apenas 23% dos passageiros pagam a tarifa na catraca, sendo que a maioria é de estudantes", relatou Renan.

O presidente finalizou seu pronunciamento afirmando que o Congresso está dando suas contribuições, está propondo uma agenda, realizando votações importantes diante de uma sociedade que exige participar e ser ouvida. "Por isso mesmo reiterei ontem à presidente Dilma meu apoio ao plebiscito da reforma política, único instrumento com força suficiente para fazer andar essa verdadeira unanimidade estática, onde todo mundo é favor e ela nunca deslancha. Com o plebiscito a reforma agora sai", afiançou.

 

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