Renan recebe Fórum de Combate a Terceirização

Temos que respeitar a velha senhora, que é a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Não dá para concordar com um novo modelo de desenvolvimento econômico do país baseado na retirada de direitos trabalhistas”, advertiu Renan.
07/05/2015 13h35

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu nesta quinta-feira (07), representantes do Fórum de Combate a Terceirização. Acompanhado dos senadores Rose de Freitas (PMDB-ES), Paulo Paim (PT-RJ) e Ana Amélia (PP-RS), o movimento integrado por centrais sindicais, estudiosos e entidades de classe, como a Associação Latino Americana de Juízes do Trabalho (ALJT) e  a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra),  pediu a Renan Calheiros que seja feita uma discussão profunda, no Senado Federal, do projeto que regulamenta a terceirização.

Integrantes do Fórum disseram ao presidente do Senado, que o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados e em discussão na Casa, não resolve a situação dos trabalhadores terceirizados e representa um processo de desconstrução dos direitos trabalhistas.  O movimento pediu para participar da sessão temática, no plenário do Senado, que vai discutir o tema no próximo dia 12 de maio.

Presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebe Fórum de Combate a Terceirização. Foto: Jane de Araújo

O presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) explicou que o projeto que regulamenta a terceirização será debatido detalhadamente no Senado. Renan enfatizou que a matéria passará pela análise de quatro comissões temáticas e não será votada de forma apressada. “ É evidente que o assunto divide opiniões. Nosso propósito é contribuir com a regulamentação, mas colocaram coisas demais, virou um ‘liberou geral’ em relação à regulamentação da  atividade fim. E aí o resultado é a precarização do trabalho, a diminuição dos salários. Temos que respeitar a velha senhora, que é a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Não dá para concordar com um novo modelo de desenvolvimento econômico do país baseado na retirada de direitos trabalhistas”, advertiu Renan.