Renan lança campanha do TSE para estimular a participação da mulher na política

“A política não pode ser um reduto em que os homens sejam a maioria. Queremos e precisamos de mais mulheres na política”, destacou Renan.
19/03/2014 14h30

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), lançou nesta quarta-feira (19), em plenário, a campanha Mulher na Política.  A iniciativa é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pretende conscientizar a população brasileira da grave sub-representação feminina, tanto no Legislativo quanto no Executivo de nosso país.

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebe senadoras e deputadas federais, junto com presidente do TSE, ministro Marco Aurélio de Melo, antes do lançamento da campanha Mulher na Política. Foto: Jane de Araújo

A sessão contou com a presença do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Marco Aurélio Mello. Renan Calheiros  lembrou que é a primeira vez que o TSE promove uma campanha nacional para estimular a presença da mulher na política. O esforço, segundo Renan, coincide com as mudanças feitas pelo Senado, que incluiu na minirreforma eleitoral aprovada no ano passado, a possibilidade do TSE promover propaganda institucional, em rádio e televisão, destinada a incentivar a participação feminina.

“A política não pode ser um reduto em que os homens sejam a maioria. Queremos e precisamos de mais mulheres na política. A pouca representatividade feminina no Senado, na Câmara Federal, e nas assembleias legislativas dos estados, nas prefeituras e nas câmaras municipais de todo país é motivo de preocupação e profundas reflexões”, destacou Renan.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), alertou ainda que apesar de ter uma mulher na Presidência da República, o Brasil ainda ocupa a posição de número 156, em um ranking de 188 nações sobre igualdade na presença de homens e mulheres na política.

Renan lembrou ainda que é preciso cumprir integralmente a legislação eleitoral para assegurar a participação feminina em todos os cargos da política brasileira.  “Que as mulheres atendam a esse chamado para que juntos possamos construir um país melhor, com mais igualdade e fraternidade, e sem discriminações de qualquer espécie. De nossa parte, aqui estamos no Congresso Nacional trabalhando para que as leis de nosso país contemplem as mulheres nos seus anseios de participação em nossa sociedade”, concluiu.