Renan espera que oitivas de testemunhas não se estendam pelo fim de semana

Em resposta aos jornalistas, Renan Calheiros disse esperar que haja uma “simplificação” nas oitivas das testemunhas para que a sessão de julgamento do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, não se prolongue pelo sábado e domingo.
23/08/2016 17h25

Nesta terça-feira (23), em resposta aos jornalistas, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse esperar que haja uma “simplificação” nas oitivas das testemunhas para que a sessão de julgamento do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, não se prolongue pelo sábado e domingo. Mas alertou que as testemunhas devem ser ouvidas antes do depoimento de Dilma Rousseff. A sessão terá início nesta quinta-feira (25), às 9h.

“Eu espero bom senso, porque, se as oitivas das testemunhas, tanto de defesa quanto de acusação, andarem rápido, nós não vamos precisar trabalhar no sábado e no domingo. Caso contrário, nós vamos ter que trabalhar, porque, na segunda-feira, às 9h, nós vamos ouvir a presidente Dilma Rousseff, e, em seguida, os senadores poderão fazer perguntas a presidente”, ponderou Renan.

O depoimento da presidente afastada está agendado para o dia 29 de agosto a partir das 9h. Dilma Rousseff terá o prazo de 30 minutos para uma fala inicial, prorrogáveis a critério do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Os senadores, a acusação e a defesa terão até cinco minutos para fazerem perguntas à presidente afastada. Não há limite de tempo para a resposta em respeito ao direito à ampla defesa.