Renan diz que julgamento de Impeachment começará em 25 de agosto

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira (2), que o Plenário da Casa vai começar a analisar, a partir do próximo dia 25, o pedido de impeachment da presidente da República afastada Dilma Rousseff.
02/08/2016 17h37

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira (2), que o Plenário da Casa vai começar a analisar, a partir do próximo dia 25, o pedido de impeachment da presidente da República afastada Dilma Rousseff.  Renan Calheiros explicou que é impossível precisar com exatidão o dia do julgamento de Dilma, já que segundo o parlamentar, isso dependerá do andamento dos trabalhos. “ Você não tem como marcar o exato momento em que acontecerá a votação do impeachment, você tem como marcar a data em que começa o julgamento, o julgamento começara no dia 25 ou 26 de agosto. Com certeza, nós temos como concluir isso antes do final do mês, eu vou trabalhar para que isso aconteça”, destacou.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira (2), que o Plenário da Casa vai começar a analisar, a partir do próximo dia 25, o pedido de impeachment da presidente da República afastada Dilma Rousseff.O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira (2), que o Plenário da Casa vai começar a analisar, a partir do próximo dia 25, o pedido de impeachment da presidente da República afastada Dilma Rousseff.

Final de semana

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) não descartou que sejam realizadas sessões do Senado aos sábados e domingos para ouvir testemunhas de defesa e acusação e observou que todos os prazos legais serão cumpridos conforme determina a legislação.  “Se nós pudermos abreviar isso melhor, nós vamos ter um resultado na medida da cobrança da sociedade que já não aguenta mais que essa questão seja delongada. Os prazos estabelecidos pela lei e pela Constituição serão rigorosamente obedecidos, você suprimir tudo, menos o direito de defesa, esse roteiro prioriza o direito de defesa, que está absolutamente garantido”, enfatizou.

Renan Calheiros negou que tenha havido pedido  ou interferência do Palácio do Planalto para antecipar o desfecho do julgamento de Dilma. “O presidente Temer não faria esse apelo a mim, jamais”, afirmou ao ressaltar que o processo vem sendo conduzido com total isenção desde o início.

Procedimento

O presidente do Senado, também anunciou que na próxima quinta-feira (4), fará uma reunião com os senadores e líderes partidários para definir os procedimentos do julgamento em plenário.  A sessão será conduzida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski.  “ Temos que definir, por exemplo, quantas questões de ordem o presidente do STF terá que responder, isso alterará a duração da própria sessão de julgamento”, explicou Renan.