Renan defende ampliação de medidas de combate a corrupção

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comentou, na manhã desta quinta-feira (24), a discussão do pacote anticorrupção que tramita na Câmara dos Deputados.
24/11/2016 10h25

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comentou, na manhã desta quinta-feira (24), a discussão do pacote anticorrupção que tramita na Câmara dos Deputados. As propostas foram apresentadas pelo Ministério Público Federal e incluem cerca de dez medidas como a alteração em leis penais e processuais para agravar a prática de corrupção no Brasil. Todas essas medidas dependem de aprovação pelos deputados e senadores.

“Porque só dez medidas e não doze, treze? Acho que não podemos votar dez medidas e resguardar privilégios para ninguém”, advertiu Renan, que voltou a enfatizar a necessidade de aprovação da Lei de Abuso de Autoridade.

O presidente do Senado informou que as matérias que tratam do pacote anticorrupção poderão tramitar em regime de urgência no Senado, caso essa seja a vontade dos líderes.

“ É preciso que tenhamos um requerimento de urgência assinado por todos os líderes”, disse Renan.

Em relação ao caixa 2 nas campanhas eleitorais, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) alertou que o crime não está tipificado na legislação. “ Você não pode anistiar nenhum crime que não está cominado. Anistiar crime que não está cominado, não é bem anistia”, afirmou.

Terceirização

Questionado sobre o projeto que regulamenta a terceirização, o presidente do Senado afirmou que se reuniu com as Centrais Sindicais e pediu que haja um entendimento sobre o texto que será levado a votação.

“A terceirização já é uma verdade, uma realidade no mercado, e nós precisamos avançar com relação à sua regulamentação. O ideal era que as leis envelhecessem com a sociedade, como isso não acontece, nós precisamos estar sempre atualizando as leis. Já existe uma disposição dos líderes para que a terceirização seja votada com urgência, mas é preciso que eles se entendam com relação ao texto, se não tivermos essa preliminar, dificilmente conseguiremos pautar”, encerrou Renan.