Renan anuncia votação do Plano Nacional de Educação para o dia 11

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que o Plano Nacional de Educação (PNE) será votado no próximo 11 de dezembro. A aprovação do PNE ocorreu nesta quarta-feira (27) na Comissão de Educação em votação simbólica.
27/11/2013 18h15

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que o Plano Nacional de Educação (PNE)  será votado no próximo 11 de dezembro.  A aprovação do  PNE ocorreu nesta quarta-feira (27) na Comissão de Educação em votação simbólica. O texto segue agora para o Plenário.  Das 92 emendas apresentadas pelos senadores, 44 foram acatadas total ou parcialmente no relatório. A aprovação simbólica da matéria  provocou a reação  de parlamentares da base do governo, que queriam discutir o texto por mais tempo. Alguns parlamentares alegaram que a reunião marcada para esta quarta-feira  às 14h30 na Comissão de Educação ocorreu em dia e horário  não previsto no regimento para o funcionamento regular  da comissão. Eles pediram providências ao presidente do Senado para evitar que  as comissões temáticas se reúnam em horários aleatórios.

Renan anuncia votação do Plano Nacional de Educação para o dia 11 - Foto: Jonas Pereira

O presidente do Senado,  Renan Calheiros  (PMDB-AL), reconheceu que o Regimento Interno do Senado precisa de mudanças e propôs um acordo para a votação do PNE.  “O regimento do Senado Federal está sendo reformado. Amanhã mesmo o projeto de reforma do regimento será analisado na Comissão de Constituição e Justiça. A aprovação do novo regimento é uma oportunidade que nós temos de  mudar alguns aspectos que acabam funcionando mal na nossa Casa Legislativa.  Como proposta conciliatória,  sugiro marcar para o dia 11 de dezembro a votação do PNE no Plenário. Para além de qualquer divergência, poderíamos combinar esse procedimento regimental, assegurando o prazo de apresentação de emendas”, explicou Renan.

 

Voto aberto

Durante a sessão plenária desta quarta-feira, 27, senadores levantaram dúvidas quanto a interpretação da emenda constitucional aprovada pelo Senado que acaba com o voto secreto nas cassações de mandatos parlamentares.  O senador Aluízio Nunes (PSDB-SP) lembrou que o Regimento Interno do Senado e da Câmara dos Deputados ainda prevê o voto secreto nos processos de cassação de mandato parlamentar, o que pode vir a levantar questionamentos no futuro.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou aos colegas que, nesta quinta-feira, depois de um entendimento com a Câmara, a Mesa do Congresso irá promulgar apenas o que restou coincidente entre o texto  aprovado pela  Câmara e o Senado sobre o voto aberto.  Para Renan, é preciso mudar o Regimento Interno do Senado para evitar dúvidas e deixar claro, que no caso da perda de mandato de parlamentar, o voto será aberto.  “O que o senador Aloysio está colocando, com muita razão e absoluta precisão, é que isso pode ser mais adiante questionado. É evidente que enquanto continuar como letra do Regimento, pode, sim, ser questionado”, explicou Renan.

Orçamento Impositivo

No que se refere a proposta de emenda constitucional do  Orçamento impositivo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou que não há acordo com a Câmara dos Deputados para que seja promulgado a parte coincidente do que foi aprovado pela Câmara e pelo Senado.  “Nós temos um problema completamente diferente deste que aqui foi colocado. É que, por decisão unilateral da Câmara dos Deputados, não pode haver promulgação de parte da proposta de emenda à Constituição. Essa convergência teria de acontecer a partir das decisões das duas Mesas das duas Casas”, afirmou.