Projeto da repatriação já foi para a Câmara dos Deputados, informa Renan

Nesta quinta-feira (24), o presidente do Senado, Renan Calheiros, explicou que o PLS 405/2016, que amplia as regras de repatriação de recursos para 2017, já foi enviado para a Câmara dos Deputados e não será mais modificado no Senado.
24/11/2016 16h55

Nesta quinta-feira (24), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), explicou que o Projeto de Lei do Senado (PLS) 405/2016, que amplia as regras de repatriação de recursos para 2017, já foi enviado para a Câmara dos Deputados e não será mais modificado no Senado.

A afirmação foi uma resposta à tentativa de um grupo de senadores que gostaria de mudar a redação final para deixar clara a proibição de repatriação de bens de parentes de políticos. Na aprovação da matéria em Plenário, na noite de quarta-feira (23), foi aprovado destaque que retirava essa permissão do texto, mas a proibição não ficou explícita.

“A matéria já foi remetida para a Câmara dos Deputados. O que houve, na verdade, ontem, é que o PT e os outros partidos não colocaram bem a emenda e fizeram um destaque equivocado, por isso não teve resultado”, disse Renan.

Para o presidente do Senado, “o destaque não foi correto, inteligente” e não é possível prever se o projeto será modificado na Câmara dos Deputados.

“Eu não posso nem dizer o quê que é que o Senado deveria dizer, imagine a Câmara”, afirmou Renan.

Nesse momento de crise, o presidente do Senado defende que o fundamental é avançar na pauta de interesse do Brasil focando a retomada do crescimento da economia.

“Se nós não fizermos a economia crescer, nós não vamos sair dessa crise, nós não vamos gerar empregos, estados continuarão em dificuldade”, alertou Renan.

Aumento para Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal

O presidente do Senado ainda disse que apoiou a aprovação da urgência, durante a sessão do Plenário desta quinta-feira, para apreciação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 78/2016, que reajusta a remuneração da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

“Isso era um compromisso que havia e eu fiz questão de aprovar a urgência para não dizerem que nós estávamos retaliando a Polícia Federal”, argumentou Renan.