O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu nesta terça-feira (27) os nomes dos parlamentares que faltavam para garantir a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar a Petrobrás. No total, são 32 entre senadores e deputados federais. No Senado, pelo Bloco da Maioria (PMDB/PP/PSD/PV) foram indicados os senadores João Alberto Souza (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Sérgio Petecão (PSD-AC), Vital do Rêgo (PMDB-PB) e Ciro Nogueira (PP-PI). Os senadores José Pimentel (PT-CE), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Aníbal Diniz (PT-AC) integram a CPMI como parlamentares do Bloco de Apoio ao Governo (PT/PDT/PSB/PCdoB/PSOL/PRB). O Bloco Parlamentar da Minoria indicou os senadores Alvaro Dias (PSDB-PR), Mário Couto (PSDB-PA) e Jayme Campos (DEM-MT). O Bloco Parlamentar União e Força (PTB/PR/PSC) indicou o senador Gim Argelo (PTB-DF). O PROS indicou o senador Ataides Oliveira (TO)

Na Câmara dos Deputados, a CPMI será composta pelos deputados Marco Maia (PT-RS), Sibá Machado (PT-AC), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Lucio Vieira Lima (PMDB-BA), Hugo Napoleão (PSD-PI), José Carlos Araújo (PSD-BA), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Rodrigo Maia (DEM-RJ), Bernardo Santana (PR-MG), Júlio Delgado (PSB-MG), Fernando Francischini (SD-PR), Rubens Bueno (PPS-PR), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Márcio Junqueira (PROS-RR) e Enio Bacci (PDT-RS).

Com a publicação de todos os indicados, a primeira reunião da CPMI será realizada nesta quarta-feira (28). Os trabalhos serão presididos inicialmente pelo senador João Alberto por ser o parlamentar mais idoso. Na primeira sessão são eleitos o presidente da comissão que indica o parlamentar que será o relator. “A expectativa é de que a CPMI faça uma investigação profunda e dê as respostas que o Brasil precisa”, disse Renan Calheiros na noite desta terça-feira.

Vetos

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também anunciou o cancelamento da sessão do Congresso Nacional,  prevista para esta terça-feira (27). Ainda não há acordo sobre a nova sistemática de votação dos vetos presidenciais. Uma das propostas é a de que os dispositivos vetados sejam analisados pelos parlamentares em cédulas identificadas. “Há uma divergência com relação a votação dos vetos nas cédulas. As correntes que estão criando dificuldades com relação a criação de novos municípios não aceitam que o veto seja apreciado na cédula” , informou Renan Calheiros.