Lotéricos pedem agilidade para atualização dos valores de tarifas

Depois de duas semanas aguardando um consenso para votação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 1/2018, que reajusta valores pagos pela Caixa Econômica Federal (CEF) aos permissionários lotéricos pelo recebimento de boletos e outros convênios; representantes lotéricos de todo o país voltaram a se reunir com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), nesta quarta-feira (14), para pedir o exame do PLC o mais rápido possível.
14/03/2018 18h17

Depois de duas semanas aguardando um consenso para votação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 1/2018, que reajusta valores pagos pela Caixa Econômica Federal (CEF) aos permissionários lotéricos pelo recebimento de boletos e outros convênios; representantes lotéricos de todo o país voltaram a se reunir com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), nesta quarta-feira (14), para pedir o exame do PLC o mais rápido possível.

Lotéricos pedem agilidade para atualização dos valores de tarifas. Foto: Jonas Pereira

No encontro do dia 28 de fevereiro, o presidente da Federação Brasileira das Empresas Lotéricas (Febralot), Jodismar Amaro, e o presidente do Sindicato das Empresas Lotéricas e Similares do Ceará (Sindiloce), Custódio Albano, decidiram negociar com a Caixa as divergências na atualização dos valores, mas não obtiveram resposta da Instituição.

Sem o reajuste, os lotéricos temem o fechamento de centenas de unidades a exemplo do que vem acontecendo com os bancos postais. Segundo a categoria, o país possui 13 mil lotéricas que empregam 70 mil funcionários e atendem 120 milhões de brasileiros por mês, e a solução para evitar uma série de falências é a votação do projeto o mais breve possível. Para reforçar o pedido, os representantes da Febralot apresentaram ao presidente do Senado documento com o apoio de 10 líderes partidários. O texto aguarda análise na comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

“Semana que vem, quarta-feira, o presidente vai pedir que a comissão aprecie o projeto. Senão apreciar na quarta, ele [presidente] pega o projeto e coloca em votação de urgência no Plenário. É óbvio que ouvindo todos os senadores”, disse Marco Antonio Kalikowski, 1º vice-presidente da Febralot.