e-Cidadania

Até o Governo Militar iniciado em 1964 no Brasil, não havia a Previdência Social nos moldes atuais, cada categoria profissional tinha o seu Insti- tuto próprio, como o IAPI, o IAPC, o IAPTEC e outros, que tinham hospitais próprios, investiam em atividades imobiliárias e etc. Não lembro-me de ouvir falar em crises nesses Institutos. O que lembro bem é que tão logo a mudança ocorreu, com o surgimento do INPS no lugar daqueles, a arreca-dação previdenciária se tornara a maior do País. No meu entender o "Governo da Revolução" cresceu o olho naqueles institutos, em face de suas arrecadação, para juntá-los transformando-os no INPS hoje INSS, sob total controle do Governo e nenhum controle por parte dos contribuintes, que preferem chamar de beneficiários, como se a esses o Estado estivesse fazendo favores. É tudo forma de enganar o povo, e este aceita calado. Necessário se faz que o Congresso Nacional faça com que o Governo Federal restitua os recursos da Previdência utilizados nas obras nacionais e os criminalmente desviados, e com a mais alta correção, e não com essa miséria da taxa SELIC. Da mesma forma os recursos do FGTS. O Governo deveria ter um pouco mais de respeito para com os trabalhadores e contribuintes, fazer esta sacanagem com a Previdência e o FGTS deles, ou seja, utilizar indevidamente seus recursos, e a correção é um nada. A Previdência Social não é um problema para o Governo, o Governo é que é problema para a Previdência Social. Isto ocorre tanto na esfera federal quanto estadual. Nos últimos Governos em Minas Gerais repasses das contribuições dos funcionários e também dos militares, por vezes, não foram e- fetuados pelo Estado aos respectivos Institutos de Previdência. Choque de gestão aqui foi sucateamento do serviço público, arroxo salarial do fun- cionalismo e endividamento do Estado, talvez mais em razão dos altos gastos com propaganda enganosa. Não foi atoa que foram derrotados na última eleição. Canalhas!!!