Ideia Legislativa
Parlamentarismo - Plebiscito para o Brasil evoluir para um sistema mais dinânico de troca de governantes desafinados com a vontade popular
O tempo do mundo, não só do Brasil, é de um novo regime mais aberto e maleável de governo, que permita a ele mesmo adequar-se as condições que ocorrem – políticas, econômicas, culturais, etc... No presidencialismo quem decide é o presidente com base em uma regra constitucional rígida e no parlamentarismo, a decisão de última instância é do parlamento, em que o partido ou a composição política que tem a maior aprovação popular, fica com o poder para escolher o chefe de governo e para a reformulação do governo (chefe e ministério) – submetendo os nomes indicados ao aval do parlamento. Essa composição de dirigentes no executivo se mantém na base da competência e da confiança, pois no sistema parlamentarista o poder executivo não pode estar em discordância do parlamento, sob pena de seus membros serem destituídos e substituídos – do presidente (que neste sistema só tem uma função figurativa e não executiva), ao primeiro ministro (ou chefe do governo, que tem a liderança do poder executivo) e todo o seu ministério. Os tempos são outros - desde as Diretas Já - e a dificuldade do impedimento de um presidente, é de bom tom ter novamente um Plebiscito para verificar a vontade popular.
No regime presidencialista e estrutura governamental brasileira, o poder executivo consegue moldar e ter o apoio do poder legislativo, oferecendo-lhe vantagens e cargos em nome da pretensa “governabilidade”; molda toda a administração pública em todos os escalões e escolhe os principais cargos no poder judiciário a nível federal e nas diversas unidades estaduais – desde o presidente dos tribunais de justiça aos procuradores chefes do ministério público e desembargadores – além de toda a estrutura ministerial a nível federal; toda estrutura a nível estadual e municipal – com ampla contaminação e tendência eleitoral para o partido e para quem comanda o governo a nível federal. Ainda na base da pirâmide, pode, como tem sido feito, possibilitar a terceirização das funções públicas para milhões de funcionários que entram na estrutura sem concurso público e sem qualificação técnica, o que potencializa o controle político mas não a necessária estruturação técnica dos diversos órgãos, que deveriam funcionar 100% para o atendimento da população. No regime presidencialista, o poder para governar torna-se assim quase absoluto e o governante pode – além disso - comportar-se e administrar como quiser (usando para isso as suas próprias estratégias), visto que os demais poderes curvam-se ao poder supremo de quem está instituído no poder executivo, como vem ocorrendo no Brasil desde as Diretas Já e que, também pode dispor, da ferramenta das “medidas provisórias”, ultrapassando as próprias normas estabelecidas constitucionalmente, contando para isso com seus pares políticos para aprová-las. Se a vontade popular não mais aceitar o governante máximo da nação, no Presidencialismo a mudança é quase impossível e demanda muito esforço, como recentemente presenciamos no Brasil com o impedimento de dois presidentes. No parlamentarismo essa mudança é favorecida e norteada pela vontade popular e realizada de forma mais rápida e dinâmica.
2 apoios
20.000
  Encerrada - Sem apoio suficiente

Compartilhe

Data limite para receber 20.000 apoios
26/10/2016
Ideia proposta por
PAULO &. F. Z. - RS

Confirma?