Ideia Legislativa
Combate ao Aedes aegypti: campanhas para adesão populacional e consequente redução de impostos.
O Aedes aegypti é o inseto vetor de doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika. Doenças com graves consequências que tornam a erradicação do vetor um problema público, especialmente em países de clima tropical, como o Brasil, que facilitam a sua proliferação. Muitas estratégias de combate já foram planejadas e várias colocadas em prática, mas o sucesso esperado ainda não foi alcançado a longo prazo. Isso ocorre, principalmente, pela falta de adesão continuada da população às estratégias praticadas, sendo assim, elas conseguem reduzir os focos do mosquito, no entanto, depois não ocorre a prevenção de novos focos e o número de mosquitos volta a crescer. A redução do número de casos comparado com o ano de 2015 mostra que a intensificação das campanhas contra o mosquito e a fiscalização domiciliar são essenciais para a sua erradicação. O problema está na conscientização de que a luta não pode parar quando os casos diminuírem, as pessoas têm dificuldade para entender que novos focos podem surgir a qualquer momento, e, para evitá-los, a população precisa de incentivos para agir a todo momento.
1) Continuar investindo na realização de campanhas educativas, pois a falta de informação ainda é um grande problema no nosso país e o desconhecimento do que esse mosquito causa e das consequências dessas doenças leva as pessoas a não contribuir com a sua erradicação; 2) Adaptar o sistema de fiscalização domiciliar com agentes comunitários de saúde com visitas mensais ou quinzenais, sem aviso prévio, para colher os dados das residências, orientar sobre as medidas de prevenção e procurar focos dos mosquitos. Os agentes comunitários de saúde são melhores para desenvolver esse papel porque tem um acesso facilitado a população da sua área, já conhecendo as famílias e desempenhando um papel importante para com a saúde delas. A importância dessa atividade ser realizada regularmente e cobrir todas as moradias é enorme e deve ser punido o município que não o cumprir. Terrenos abandonados, prédios comerciais, praças e ruas também devem ser fiscalizados, principalmente com controle de acúmulo de lixo; 3) Oferecer um benefício concreto às residências que se manterem colaborativas e livres de focos do mosquito Aedes aegypti por pelo menos 1 ano. Esse benefício será a redução de uma porcentagem (pelo menos 10%) nos impostos (IPTU, IPVA, IR), visto que a erradicação do mosquito vai diminuir os custos destinados aos cuidados com as pessoas com dengue, febre amarela, chikungunya, zika, e também a microcefalia, que exige atenção especial do governo.
24 apoios
20.000
  Encerrada - Sem apoio suficiente

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Data limite para receber 20.000 apoios
27/09/2016
Ideia proposta por
GABRIELA A. A. D. S. - PI

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