Ideia Legislativa
Flexibilização dos requisitos técnicos para instalações caseiras de produção de cerveja
A produção de cerveja exibe, a grosso modo, duas fases: uma fase quente e uma fase fria. Na fase quente, os cereais sofrem um "cozimento controlado" em torno de 70 graus seguido de filtração e fervura do líquido obtido, denominado mosto. Após esta fervura, o mosto é resfriado e transferido para fermentadores, onde começa a fase fria, de fermentação e maturação. Pela legislação vigente, é vedado o uso de tanques (panelas) de alumínio na fase quente, sendo exigido aço inox, o que torna o investimento em equipamentos inacessível ao pequeno produtor caseiro. Isso é incongruente com o fato de que esta fase é em tudo similar ao preparo de alimentos em panelas de alumínio em restaurantes.
A produção de cerveja exibe, a grosso modo, duas fases: uma fase quente e uma fase fria. Na fase quente, os cereais sofrem um "cozimento controlado" em torno de 70 graus seguido de filtração e fervura do líquido obtido, denominado mosto. Após esta fervura, o mosto é resfriado e transferido para fermentadores, onde começa a fase fria, de fermentação e maturação. Pela legislação vigente, é vedado o uso de tanques (panelas) de alumínio na fase quente, sendo exigido aço inox, o que torna o investimento em equipamentos inacessível ao pequeno produtor caseiro. Isso é incongruente com o fato de que esta fase é em tudo similar ao preparo de alimentos em panelas de alumínio em restaurantes. Permitir o uso de tanques (panelas) de alumínio em pequenas produções caseiras (até, digamos, 200 litros), possibilitaria a entrada de pequenos produtores caseiros de cerveja no mercado formal, aquecendo a economia e aumentando a oferta de cervejas de alta qualidade a nível local. Cabe ressaltar que seria mantida a exigência de conexões e eventuais sistemas de bombeamento de material grau alimentício (conexões de inox, tubulações de polímero atóxico, etc) nesta fase quente. Na fase fria (fermentação e maturação), é razoável que continuem a ser exigidos materiais sanitários (inox), uma vez que é a fase onde é mais comum a ocorrência de contaminações de natureza biológica. Contudo, não há motivo para impedir que a fase quente seja conduzida em equipamentos mais simples (os mesmos adotados em cozinhas de restaurantes), reduzindo o investimento inicial e permitindo que pequenos produtores caseiros possam empreender nesta área.
77 apoios
20.000
  Encerrada - Sem apoio suficiente

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Data limite para receber 20.000 apoios
15/09/2016
Ideia proposta por
FERNANDO C. P. - RJ

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